Ruben Viegas

Ruben Viegas

terça, 12 maio 2015 00:00

Mini NOS Primavera Sound 2015

MINI NOS PRIMAVERA SOUND 2015

Na sua quarta edição, o NOS Primavera Sound decidiu alargar o conceito do festival ao público infantil com a organização do MINI NOS PrimaveraSound. Na edição passada, este conceito veio ao encontro da necessidade do festival ter um espaço totalmente dedicado às crianças que o visitavam. Com base no sucesso desta iniciativa, a organização apresenta este novo evento complementar ao festival, proporcionando um dia de concertos de entrada livre para toda a família.

MINI NOS Primavera Sound, que tem lugar no dia 24 de Maio, domingo, no Parque da Cidade, vai contar com os concertos de B Fachada, Clã e Noiserv. Para além dos concertos, haverá igualmente outras actividades didáticas sempre com a música como pano de fundo. Casa da Guitarra, Holy Nothing & Rui Monteiro, Melopeia e Missom Baquetas vão ser os protagonistas de workshops, jogos e outras experiências enriquecedoras que vão tornar este dia inesquecível. 

A pensar na comodidade e bem estar das famílias, o MINI NOS Primavera Sound conta com o Espaço Conforto, uma tenda onde pais e filhos podem repousar e conviver abrigados do sol. Os carrinhos de bebés, os triciclos e as bicicletas podem ser deixados em segurança num parque pensado para o efeito.

O MINI NOS Primavera Sound tem início às 14h e a entrada é livre.

CONCERTOS

B Fachada

B Fachada é um dos autores e interpretes mais carismáticos da canção lusófona contemporânea. Após o ritmo frenético da produção de discos e dos concertos ao vivo que o fizeram correr Portugal de lés a lés, e que contribuíram para que fosse uma das vozes mais ouvidas e seguidas da sua geração, B Fachada cumpriu um ano sabático em 2013, tempo em que maturou ideias e traçou caminhos para continuar a quebrar barreiras do pensamento e linguagem musical.  Ao longo da sua carreira colaborou com um número impressionante de músicos, desmultiplicando-se  no papel de músico, produtor e compositor. Ao MINI NOS Primavera Sound, B Fachada traz ‘É pra meninos’, o disco de canções para crianças que conta com a colaboração de Lula Pena. 

Clã

Em 2011, no palco do Teatro Municipal de Vila do Conde, os Clã estrearam Disco Voador – um espectáculo para supernovos. Respondiam assim ao desafio lançado pelas CURTAS de Vila do Conde, para inaugurar o Festival ESTALEIRO com um concerto para crianças. Feito integralmente de canções originais (a grande maioria, música de Hélder Gonçalves para as palavras de Regina, com excepção de dois temas com letras de Carlos Tê), o espectáculo foi recebido com grande entusiasmo pelo público e imprensa. Seguiu-se a gravação em estúdio das novas canções e a edição do álbum Disco Voador no final de Abril desse mesmo ano, tendo o disco atingido o galardão de Disco de Ouro e os seus dois singles – Os Embeiçados e Asas Delta – sido grandes sucessos de rádio. A digressão do Disco Voador atravessou todo o país, com presença em teatros e auditórios, mas também em palcos de festivais e outros eventos ao ar livre. A par dos concertos, eram feitas, sempre que possível, oficinas em escolas nas inúmeras cidades por onde passava a digressão, levadas a cabo pela cantora e pelo compositor dos Clã. A aventura do Disco Voador terminou, naturalmente, em 2013 para a construção de mais um álbum de originais da banda – Corrente, editado na Primavera de 2014 – e a apresentação em palco de nova digressão. Agora, a propósito da primeira edição do MINI NOS Primavera Sound, os Clã regressam ao universo das canções para supernovos de todas as idades e voltam a embarcar no seu Disco Voador.

Noiserv

Criado em meados de 2005 pelo músico David Santos, Noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projetos musicais surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções intimas, capazes de despertar memórias intricadas entre a realidade e o sonho. No currículo conta com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” (2008), o EP “A day in the day of the days” (2010) e mais de quatro centenas de concertos em palcos nacionais e internacionais. Em 2014 a SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) premiou Noiserv com o prémio de melhor disco de 2013, à custa de “Almost Visible Orchestra”. O concerto do MINI NOS Primavera Sound vai mostrar o carácter multifacetado de Noiserv, o homem-orquestra, numa sucessão de processos simples e hipnóticos capazes de cativar miúdos e graúdos.  

PROGRAMAÇÃO EXTRA

Casa da Guitarra

A Casa da Guitarra é uma loja e fábrica de instrumentos. Por lá já passaram ilustres músicos que ficam rendidos à qualidade dos seus produtos. No MINI NOS Primavera Sound, a Casa da Guitarra vai mostrar aos participantes os vários momentos do processo de fabrico de guitarras bem como de outros pequenos instrumentos didáticos construídos com fósforos, elásticos e pauzinhos de gelado. As crianças poderão igualmente participar num atelier de Ukeleles onde serão incentivadas a tocar e a fazer brincadeiras melódicas orientadas por animadores especializados.

Holy Nothing & Rui Monteiro

Na iminência do lançamento do álbum de estreia, os Holy Nothing (projecto de electrónica do Porto), abandonam momentaneamente o palco para, em colaboração com o artista plástico Rui Monteiro (que tem no seu curriculum trabalhos com o encenador Robert Wilson e com o realizador Jim Jarmush), criar uma instalação artística participativa que convida o público jovem a ocupar o lugar de performer. Um cenário mutável, construído por luz e som, no qual o habitual espectador controla a cadência evolutiva do espectáculo. É um convite para os mais novos perceberem de perto esta viagem audiovisual que são os concertos da banda. Viagem repleta de sintetizadores, drum machines, spot lights, ao dispor de quem com elas quiser interagir.

Melopeia

O projecto Melopeia convida os participantes a integrar uma orquestra sonora, procurando explorar de forma lúdica o prazer de cantar a várias vozes e combinar diferentes padrões rítmicos em busca de uma textura musical singular e original. No MINI NOS Primavera Sound a oficina terá como tema aPrimavera, tema que depois será objecto de uma abordagem e exploração musical: partindo das sensações e participação de cada um, vão-se desmultiplicando camadas sucessivas de sons, melodias, ritmos e movimentos, que convergem para um universo musical maior do que a soma dos vários componentes. Pretende-se que a música seja abordada de forma descomprometida, através dos conceitos mais primários e próximos dos participantes, construindo-se consequentemente uma trama musical de criação conjunta, desbravada ao ritmo do colectivo, que ultrapassa barreiras de idade e conhecimento musical. 

Missom Baquetas

A Missom Baquetas é uma das mais prestigiadas fábricas de construção de instrumentos de percussão e vai estar no MINI NOS Primavera Sound com uma banca personalizada. Para além da exposição de instrumentos nos vários momentos de produção, a Missom Baquetas vai promover um atelier de iniciação ao “Cájon” e incentivará os participantes a experimentar alguns instrumentos e baquetas que vão estar a ser fabricados por um artesão.NOTA: A realização deste evento está condicionada consoante as condições meteorológicas. 

Press release: NOS Primavera Sound
terça, 12 maio 2015 12:59

Soen ao vivo no RCA em Lisboa

SOEN
Soen
15 Outubro - RCA Club (Lisboa)
1ª Parte: Lizzard + The Red Paintings
Abertura de Portas: 20h00 - Inicio espetáculo: 20h30

Maestros do metal progressivo liderados por Martin Lopez (ex-Opeth), apresentam a novidade «Tellurian» em Portugal num concerto único.

Uma das coisas mais excitantes em relação à música pesada moderna é, sem dúvida, a nova vida que foi soprada no movimento do metal progressivo durante a última década e meia. Desde a viragem para o novo milénio, assistiu-se a um aumento consistente na produção de propostas muito interessantes dentro do género, que agora também tem raízes no rock alternativo dos anos 90 em vez de se centrar única e exclusivamente na década de 70, época em que surgiram muitas das pedras basilares do prog e que, ainda hoje, quase quatro décadas depois, continua a ser vista como a época dourada desta tendência. A nova geração tem revelado ao mundo inúmeros músicos que, apesar de continuarem a apreciar e a respeitar o rock progressivo clássico, pretendem emancipar-se dos progenitores e deixar uma marca sua numa onda criativa que há muito tinha parado efetivamente de progredir. Ao invés do que se passou durante grande parte dos anos 80 e 90, o metal/rock progressivo é hoje um movimento diversificado e relevante, feito de bandas com personalidades bem fortes e sonoridades tão distintas quanto se possa imaginar.

É complicado encontrar um melhor exemplo da vitalidade do prog atual que os SOEN, liderados pelo versátil Martin Lopez, ex-baterista dos icónicos Opeth e Amon Amarth. Com apenas dois lançamentos no currículo, são já vistos como uma das maiores revelações dos últimos anos neste espectro e, após a estreia em Portugal há três anos como convidados especiais dos Paradise Lost na Tragic Idol Tour, regressam finalmente ao nosso país para um muito aguardado primeiro concerto em nome próprio. O coletivo, que conta também com Joel Ekelöf, dos Willowtree, na sua formação, vai subir ao palco do RCA Club, em Lisboa, para um concerto único, no dia 15 de Outubro, com o recente «Tellurian» a servir de mote a mais uma atuação que se espera, à semelhança das que protagonizaram em 2012, tão envolvente quanto intrigante. Uma noite altamente recomendada a fãs de Pain of Salvation, Tool, Leprous, Steven Wilson, Riverside e, claro, Opeth.

Com o lançamento de «Cognitive», o álbum de estreia de 2012, os SOEN foram descritos como a fusão perfeita entre o peso virtuoso dos Opeth e a melancolia cerebral dos Tool, mas o grupo já provou ser muito mais que apenas isso. «Tellurian», editado a 4 de Novembro do ano passado, é o segundo longa-duração do quarteto – que já contou com o lendário Steve DiGiorgio na formação e hoje é composto por Lopez na bateria, Joel Ekelöf na voz, Joakim Platbarzdis na guitarra e Stefan Stenberg no baixo – e desfaz quaisquer dúvidas que pudessem restar em relação ao engenho que os caracteriza. Esta é uma banda pouco interessada no que é simples, vazio ou demasiado óbvio. Canções como «Tabula Rasa» e «Pluton» provam que a viagem musical destes suecos opta por um caminho bastante mais ambicioso e o resultado é um corpo de trabalho expansivo, que nunca para de desafiar – sem ser inteligente só "porque sim" e sem nunca se tornar difícil de apreciar. As melodias são intrincadas, as prestações dos músicos são musculadas e as melodias são contagiantes, ficando no ar a clara sensação de estarmos perante o caso raro de um projeto cuja intenção está muito mais em sintonia com o tipo de valores fundamentais da música progressiva – a musicalidade qualificada, a emoção na precisão, a importância da capa de um álbum – do que a de muitos dos seus competidores.


BIOGRAFIA SOEN

Apesar de fundados em 2004 pelo baterista Martin Lopez (ex-Opeth e Amon Amarth) e pelo guitarrista Kim Platbarzdis, os Soen estiveram em hibernação até 2010. Nesta altura, juntaram-se à dupla Joel Ekelöf na voz e ao baixista Steve DiGiorgio (que tem no currículo passagens por grupos tão aplaudidos como Death, Sadus, Testament e Iced Earth, entre muitos outros) e o quarteto deu então início a um processo de composição que viria a materializar-se, dois anos depois, no álbum de estreia «Cognitive».

Descrito como "uma mistura perfeita de Tool e Opeth", o disco foi editado pela Spinefarm Records em Fevereiro de 2012 e foi recebido com aplausos unânimes pela crítica especializada e pelas franjas mais alternativas dos fãs de metal e rock progressivo. O coletivo pintou a sua tela musical com traços gerais que, na primeira audição, poderiam parecer cinzentões, mas o verdadeiro poder da sua música reside um pouco abaixo da superfície monocromática, numa intrincada rede de melodias que embala o ouvinte submerso numa tormenta de melancolia com uma luz ao fundo do túnel.

Nesse mesmo ano, a banda embarca em digressão pela Europa como convidados especiais dos ingleses Paradise Lost na Tragic Idol Tour, solidificando também uma forte reputação em palco, graças a uma sequência de atuações muito sólidas e envolventes, em que a atmosfera acaba por ter tanta relevância quanto a proficiência técnica. Tornou-se rapidamente óbvio que não estávamos "apenas" perante mais uma colaboração de músicos talentosos; os Soen eram mais que um daqueles super-projetos que gravam um álbum, dão uns tantos concertos e caem rapidamente no esquecimento.

Três anos depois estão de regresso com o sucessor de «Cognitive», um registo ainda mais expansivo e memorável. Produzido novamente pelo guitarrista Kim Platbarzdis, misturado pelo lendário David Bottrill (vencedor de um Grammy e nome associado aos Tool, Smashing Pumpkins, Muse ou King Crimson) e disponibilizado pela Spinefarm, «Tellurian» mostra os Soen – cuja formação fica agora completa com Stefan Stenberg no lugar de baixista após a saída de DiGiorgio – a partirem exatamente do ponto em que tinham ficado com o álbum de estreia, empurrando ainda um pouco mais as fronteiras em termos de abrangência e revelando toda a confiança de um grupo de músicos que encontrou finalmente a sua voz. Rítmico, experimental e fluído, sem que o lado virtuoso alguma vez tome precedência em relação às qualidades das canções, «Tellurian» revela-se um registo capaz de agradar a qualquer pessoa que goste de boa música, feita por músicos de exceção.

Os bilhetes para o concerto custam 15€, à venda nos locais habituais.

Press release: Prime Artists

terça, 12 maio 2015 09:45

Diana Krall ao vivo no Meo Arena

 
 
Diana Krall
Ao Vivo no MEO Arena para apresentar o seu mais recente álbum “Wallflower”.


 

MEO Arena, 24 de Setembro
 
 
 

    

Com 2 décadas de carreira, Diana Krall é um dos maiores ícones vivos do jazz. É a artista do género que mais vendeu até hoje, contabilizando-se o colossal número de 15 milhões de discos. Para além dos créditos que o seu reportório acolhe, já produziu Barbra Streisand e foi directora musical e principal arranjadora do título “Kisses on the Bottom” (2012), de Paul McCartney.

De timbre contralto, canta com uma suavidade aveludada e encantatória, sobre notas de piano que maneja num virtuosismo candente e cristalino. Prodigiosamente iniciou-se nas teclas de marfim branco e preto aos 4 anos de idade, começando a tocar na sua cidade natal, Nanaimo (Canadá), ainda na adolescência. Depois de estudar nos Estados Unidos, os concertos ganharam volume na Califórnia, onde viveu até ao início dos anos 90. De regresso ao país de origem, estreia-se com o LP “Stepping Out” (1993), disco de standards e clássicos do jazz. Desde então editou 12 álbuns, mais uma porção de registos ao vivo e em DVD.

O último registo é incrivelmente surpreendente e com ele iniciará uma digressão europeia nos últimos meses deste ano. Chama-se “Wallflower” - título inspirado num tema de Bob Dylan -, constituindo-se de canções originalmente pop (também folk), de bandas e artistas que a acompanharam na adolescência: Eagles, Elton John, The Mamas & The Papas, entre outros. "Wallflower" inclui igualmente participações de Michael Bublé e Bryan Adams – também responsável pela fotografia de capa do disco -, um inédito de Paul McCartney e é produzido por David Foster, o multi-galardoado compositor/produtor e actual responsável maior da Verve.

No MEO Arena, o novo registo de Diana Krall, sempre com um sabor jazzy, será o grande destaque de uma noite inesquecível, a 24 de Setembro.

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Vídeos - California Dreamin' | Don't Dream It's Over (Clip) I'm Not In Love (Clip)


 

Informação de Bilhetes
 

Preço dos Bilhetes

Plateia 20€
Plateia VIP 60€
Balcão 0 55€
Balcão 1 40€
Mobilidade Reduzida  30€

VAGOS OPEN AIR 2015
Vagos Open Air

Vagos Open Air 2015 – Convidados especiais

7-8-9 Agosto - Quinta do Ega (Vagos)

Há mais dois nomes a adicionar ao cartaz da VII Edição do VAGOS OPEN AIR! FILLI NIGRANTIUM INFERNALIUM e IRONSWORD, dois dos projetos mais marcantes saídos do boom do underground nacional da década 90, também vão subir ao palco instalado na Quinta Do Ega, durante dos dias 7, 8 e 9 de Agosto, como convidados especiais. Ambos são sobreviventes estoicos em nome do metal, porta-estandartes de um espírito muito perto da génese do estilo puro e duro, como era feito nos anos 80. Discos como «A Era do Abutre», que comemora duas décadas em 2015, e «Ironsword», a estreia em álbum de um grupo que já conta com vinte anos de carreira, marcaram uma época e uma geração. Necro rock'n'roll e battle metal, alvo de culto e com apelo internacional mais que comprovado, num total de quarenta anos de experiência, undergound e muito heavy metal no palco do VAGOS OPEN AIR.

As origens dos FILII NIGRANTIUM INFERNALIUM remontam a 1988, altura em que o guitarrista e vocalista Belathauzer se juntou ao baixista Tetragrammaton e ao baterista Jerzegemoth para criarem a maqueta de estreia dos Bactherion, «The Miracle of Death». Em 1993, já depois de terem mudado de nome, atuam pela primeira vez ao vivo com a ajuda de elementos dos Moonspell e Decayed, naquele que hoje ainda é recordado como o primeiro concerto de black metal em Portugal. «Os Métodos do Pentagrama», o primeiro lançamento com a designação atual, é disponibilizado ainda nesse ano, mostrando o trio lisboeta a adotar uma postura musical ainda mais doentia, rápida e blasfema. Dois anos depois, já com Helregni no baixo, gravam o mini-CD «A Era do Abutre» e, após o lançamento via Monasterium Records, regressam aos concertos, mas a banda acaba por mergulhar num hiato profundo que acabaria por durar grande parte da segunda metade dos anos 90. Em 2001 regressam ao ativo com Samhain na guitarra, Lopo na bateria e Tormentor no baixo, gravando no ano seguinte o EP «A Queda». «MoïrA» e «Puta Infernal» provaram que, apesar das mudanças e formação, o peculiar híbrido de black/heavy/thrash, a que eles próprios gostam de chamar necro rock'n'roll, se mantinha intocado. No ano seguinte sofrem mais alterações com a entrada do guitarrista Andremon, do baterista Maalm e do regressado Helregni e, na Primavera de 2004, assinam contrato para a muito aguardada edição do álbum de estreia, «Fellatrix Discordia Pantokrator». Entre concertos de norte a sul do país e alguma inatividade pelo meio, só voltam às edições cinco anos depois com o EP «Rëtrofornicatör», ao que se seguiu «Pornokrates: Deo Gratias» e um split EP, «Copula Necrotheologica: Sabbat Infernal», ambos de 2013. Em 2015 assinalam o vigésimo aniversário d'«A Era Do Abutre» com uma luxuosa edição em vinil do emblemático registo de 1995.

Os IRONSWORD foram criados em 1995, numa altura em que Tanngrisnir era guitarrista dos Moonspell. Com escola feita em bandas como Grog e Decayed, o músico da linha de Cascais reduziu o pseudónimo para Tann e, responsabilizando-se pela voz e todos os instrumentos, gravou as primeiras maquetas caseiras de um projeto que, quando transformado em banda "a sério", ganhou um culto considerável à sua volta. Provavelmente nem o próprio músico imaginaria que, duas décadas depois, estariam entre os nomes mais reverenciados no underground do som eterno. O primeiro passo deu-se na viragem do milénio, no momento em que Tann decidiu expandir a formação e, com a ajuda do baterista Ricardo Hammer e do baixista Axemaster, deu os primeiros concertos. Em 2002 é editada a estreia homónima e foi com «Ironsword» que se cristalizaram as diferenças abismais em relação ao ambiente gótico dos Moonspell, com o trio a adotar uma postura épica perante o battle metal tradicional, assumidamente inspirada nos ícones do género, os norte-americanos Manilla Road, e nos livros de Robert E. Howard, o autor de "Conan, O Bárbaro". Dois anos depois surge o segundo álbum e «Return Of The Warrior» apresentou uma versão ainda mais sólida da banda. A nova formação, com Rick Thor no baixo e Maalm na bateria, ambos dos Filii Nigrantium Infernalium, era uma espécie de super-grupo do underground nacional e, muito graças a aparições estratégicas em alguns dos maiores festivais europeus do género, começou inevitavelmente a dar que falar. Mesmo depois de quatro anos sem que se ouvisse falar muito deles, surpreendem toda a gente com o lançamento de «Overlords Of Chaos», o primeiro disco com o selo de culto da Shadow Kingdom Records, recebido com pompa e circunstância pelos fanáticos do género. E depois... Novo silêncio prolongado. Em 2015, ano em que comemoram as primeiras duas décadas existência, estão finalmente de volta, aos discos e aos palcos, com «None But The Brave».

O VAGOS OPEN AIR 2015 conta agora com 20 bandas em cartaz: WITHIN TEMPTATION, BLACK LABEL SOCIETY, BLOODBATH, VENOM, OVERKILL, AMORPHIS, HEAVEN SHALL BURN, TRIPTYKON, DESTRUCTION, HALESTORM, ORPHANED LAND, VILDJHARTA, NE OBLIVISCARIS, MUTANT SQUAD, W.A.K.O., MIDNIGHT PRIEST, MOONSHADE, SCAR FOR LIFE, FILII NIGRANTIUM INFERNALIUM e IRONSWORD.

Os bilhetes custam 65 euros (passe três dias) e 32 euros (diário) à venda nos locais habituais. Pack especial passe + t-shirt oficial do festival já à venda.

Press release: Prime Artists

terça, 05 maio 2015 12:38

Vagos Open Air 2015: cartaz encerrado

VAGOS OPEN AIR 2015
Vagos Open Air
7-8-9 Agosto - Quinta do Ega (Vagos)

"Lay down your souls to the gods rock'n'roll"! Com a edição do icónico «Black Metal», em 1982, os VENOM transformaram-se numa das bandas mais influentes de que há memória nas últimas décadas e, no segundo fim de semana de Agosto, vão atuar no VAGOS OPEN AIR. Ao longo de uma carreira que já ultrapassou a marca dos trinta anos, o trio liderado pelo incontornável Cronos transformou-se num verdadeiro culto a nível underground e, durante as décadas seguintes, serviu de referência a toda uma geração apostada em tornar o metal tão extremo e obscuro quanto possível. Também confirmada está a presença dos HALESTORM; vencedores de um Grammy, são uma das mais bem sucedidas bandas de hard rock da atualidade e o último nome a adicionar ao cartaz da VII edição do VAGOS OPEN AIR, que fica assim fechado. A nível internacional, estão também já confirmados para subir ao palco os WITHIN TEMPTATION, BLACK LABEL SOCIETY, BLOODBATH, OVERKILL, AMORPHIS, HEAVEN SHALL BURN, TRIPTYKON, DESTRUCTION, ORPHANED LAND, VILDJHARTA, NE OBLIVISCARIS e MUTANT SQUAD. A representação nacional fica a cargo dos W.A.K.O., MIDNIGHT PRIEST, MOONSHADE e SCAR FOR LIFE, estando reunidas todas as condições para que, durante os dias 7, 8 e 9 de Agosto, Vagos se transforme numa Meca para os apreciadores da música pesada. Pelo sétimo ano consecutivo, o VAGOS OPEN AIR afirma-se como uma excelente mostra do que de melhor a música pesada tem hoje para oferecer em todos os seus quadrantes – do hard rock ao female fronted metal, passando pelo heavy, thrash, death, black, progressive e tudo o que fica no meio.

Influência seminal na evolução do thrash e do black metal, os VENOM juntaram-se no final dos anos 70 em Newcastle, Inglaterra. Originalmente um quinteto chamado Oberon, eventualmente reduziram a sua formação a um trio formado pelo vocalista/baixista Conrad "Cronos" Lant, pelo guitarrista Jeff "Mantas" Dunn e pelo baterista Tony "Abaddon" Bray. Influenciados pela intensidade pesada dos Motörhead e pelo impacto visual dos Kiss, desenvolveram um som obscuro e potente que, indo beber influências à N.W.O.B.H.M. e ao movimento punk, acabou por pavimentar o caminho para o surgimento posterior do thrash. A imagem macabra, orgulhosamente satânica, revelou-se a referência primordial para as legiões de bandas de black metal que, durante os anos 90, começaram a surgir em catadupa na Escandinávia e sim, foram eles que, já após a estreia «Welcome To Hell» em 1981, deram o nome à tendência com o lançamento de seu segundo álbum, «Black Metal», de 1982. O terceiro álbum do grupo, «At War With Satan» foi editado em 1984, sucedido por «Possessed». Os anos seguintes foram de mudança, com a banda a ser atormentada pelas flutuações de formação que se seguiram à saída de Mantas após «Eine Kleine Nachtmusik», de 1986. Um ano depois, «Calm Before The Storm» marca a estreia de Mike Hickey e Jim Clare, mas os dois guitarristas mantêm-se pouco tempo no grupo, acompanhando a saída de Cronos para se dedicar a uma carreira a solo. É nessa altura que Mantas decide regressar e, em parceria com Abaddon e o baixista/vocalista Tony Dolan (dos Atomkraft), criam uns "novos" Venom. É com esta formação que gravam «Prime Evil», «Tear Your Soul Apart», «Temples Of Ice» e «The Waste Lands». Durante os anos 90, o trio Mantas/Abaddon/Dolan continuou a tocar ao vivo pelo mundo, mas o grupo só voltaria ao estúdio após o regresso de Cronos em 1996. O retorno da formação original deu origem a «Cast In Stone» em 1997, mas depois de uma digressão mundial Abaddon abandona, sendo substituído pelo irmão de Cronos, Antony "Antton" Lant. Essa formação grava «Ressurection» em 2000, ainda antes de Mantas sair e propiciar o regresso de Mike Hickey, com quem gravaram «Metal Black» e «Hell», em 2006 e 2008. Na viragem da década, segue-se mais uma revolução profunda, que acabaria por estabelecer os Venom como são hoje. Com o lendário Cronos ao leme, Stuart "La Rage" Dixon na guitarrista e Danny "Dante" Needham na bateria, lançam «Fallen Angels» em 2011 e, já em 2015, um explosivo regresso à forma intitulado «From the Very Depths», o décimo quarto registo de uma carreira incrivelmente influente e cheia de peripécias.

Os irmãos Elizabeth e Arejay Hale compõem o núcleo dos norte-americanos HALESTORM. O projeto começou a dar os primeiros passos no final de 1997 perto de York, na Pensilvânia, com Arejay na bateria e Elizabeth na voz e no teclado. Querendo expandir a sua sonoridade, a dupla convidou o seu pai, Roger Hale, para tocar baixo na banda e, após a primeira atuação, começaram a colaborar com diversos guitarristas. O processo de criação deu origem ao EP de estreia, «(Don't Mess With The) Time Man», em 1999, e, após mais alguns ajustes, a formação fica finalmente estabilizada com Josh Smith no baixo e Joe Hottinger na guitarra. Pouco tempo depois captam a atenção do produtor David Ivory e da Atlantic Records, duas peças cruciais no lançamento de «One For One», em 2006. Esse segundo EP, composto por cinco músicas gravadas ao vivo num espetáculo em Filadélfia, antecedeu a gravação da estreia homónima em longa-duração em 2009. Ao mesmo tempo, o quarteto manteve uma rigorosa agenda de digressões, que os viu darem mais de 250 concertos por ano, construírem uma reputação de respeito em palco e, em 2010, seguiu-se a edição de mais um registo ao vivo, «Live in Philly 2010». No ano seguinte surge nos escaparates um EP intitulado «Reanimate: The Covers EP», que, provando a versatilidade que caracteriza o hard rock do coletivo, reunia versões dos Heart, Guns N' Roses e Lady Gaga. Aproveitando o balanço, lançam o segundo álbum em 2012, com «The Strange Case Of...» a transformar-se num enorme sucesso comercial e «Love Bites (So Do I)» a valer-lhes um Grammy na categoriza de Best Hard Rock/Metal Performance. Em 2013 disponibilizam «Reanimate 2.0» (desta vez com versões dos Fleetwood Mac, Marilyn Manson e Daft Punk) e, em Abril de 2015, o terceiro álbum de originais, «Wild Life», produzido por Jay Joyce e precedido pelo single «Apocalyptic».

Os bilhetes custam 65 euros (passe três dias) e 32 euros (diário) à venda nos locais habituais. Pack especial passe + t-shirt oficial do festival já à venda.

Mais info em: www.vagosopenair.eu

Press Release: Prime Artists

NOS ALIVE!´15

Dias 9, 10 e 11 de Julho

Passeio Marítimo de Algés

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Mais informações em:

http://nosalive.com/

segunda, 11 maio 2015 00:35

NOS Primavera Sound 2015: cartaz

NOS PRIMAVERA SOUND 2015

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CARTAZ E HORÁRIOS

4, 5 e 6 de Junho no Parque da Cidade no Porto

Dia 5

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DIA 6

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DIA 7

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mais informações em:

www.nosprimaverasound.com

TIAGO BETTENCOURT PELA PRIMEIRA VEZ NOS COLISEUS

Tiago Bettencourt vai subir ao palco dos Coliseus no próximo mês de novembro. O músico irá dar dois concertos nas salas mais emblemáticas do País, dia 07 de novembro, no Porto, e dia 14 de novembro, em Lisboa. Os bilhetes estarão à venda a partir de sábado, dia 09 de maio, nos locais habituais.

Coliseu do Porto | 07 novembro
Abertura de portas: 20h30
Início do espetáculo: 21h30

Coliseu de Lisboa | 14 novembro
Abertura de portas: 20h30
Início do espetáculo: 21h30

Comecei cedo. Quando gravei o primeiro disco dos Toranja tinha 22 anos e não fazia ideia do que era estar em estúdio. Não sabia que existia um mercado discográfico, não sabia que um single tinha que ter três minutos e meio para passar na rádio, não sabia que era preciso a minha música passar muito na rádio para dar muitos concertos, e  ter muito sucesso. Não sabia que para o mundo inteiro o sucesso era aparecer na televisão e ser reconhecido na rua. Essa parte aconteceu rapidamente, e de tal forma que não soube deixar de ser um miúdo tímido a tempo de não me chamarem um miúdo arrogante. Não sabia que o tipo de imprensa que ouvia a mesma música que eu, só gostava dos artistas se eles não vendessem discos. Eu vendi muitos discos. Não sabia que o sucesso era dar mil concertos num ano, para pessoas que no fundo não nos queriam ouvir, mas que queriam olhar para nós, apontar, dizer “olha aqueles são daquela banda cheia de sucesso”, mas não nos ouviam. Eu não sabia que na altura em que comecei a ouvir música as pessoas tinham começado a deixar de ouvir música com tempo, porque a internet tinha trazido de rompante tanta música que a própria música estava a deixar de ter o seu devido valor. Para mim cada canção que me tocasse era uma joia e cada disco que me mudasse era uma arca de tesouros, como uma tatuagem. Não sabia que naquela altura as pessoas estavam a começar a não ouvir discos, que era aquele o princípio do fim do conceito de disco como um livro que se lê.

Naquela altura eu não sabia muita coisa, mas sentia já com muita força que o Tempo era como um juiz que filtrava o que ficava, e o que caía no esquecimento. Eu sabia que, havendo essa oportunidade única, queria fazer música que se pudesse ouvir não só naquela altura, como hoje e amanhã da mesma maneira, e que continuasse a existir depois de eu desaparecer, independente de modas e movimentos artístico-musicais. Lembro-me que, no principio, era isso que eu queria fazer. Uma canção tinha que me tocar a mim primeiro, antes dos três minutos e meio, antes do refrão orelhudo, antes de a cantar para alguém, depois de a gravar, depois de alguém a cantar, depois dos discos vendidos e das passagens na rádio, das entrevistas, das fotografias e dos mil concertos, cada canção tinha que ainda existir, e tinha que ser o mais importante de tudo, infinitamente mais importante que eu próprio. Cada canção tinha que perdurar. As pessoas queriam ver a banda que fazia sucesso, e eu tão novo, via tudo tão efémero e distante... nada daquilo me preenchia, aliás, coisas tão pequenas como alguém vir ter comigo na rua e partilhar que uma música minha tinha feito parte de uma altura importante da sua vida, eram claramente mais gratificantes  do que uma semana inteira de concertos para miúdos que berravam de emoção se eu levantava a mão para acenar. Era clara a diferença de caminhos, era claro o caminho a seguir. Eu era muito novo, mas já sabia o que não queria.

Nunca imaginei que ia gravar mais que um disco. Pensava que ia voltar para o estágio de arquitectura e que esta aventura ia passar. Simplesmente tentei dar o melhor de mim pela dádiva que me foi concedida. Ainda hoje tento e todos os dias sou grato por poder fazer o que faço.

O primeiro pico de sucesso foi importante, mas insignificante comparado com tudo o que aconteceu depois, com todo o trabalho que me trouxe até aqui, trabalho esse que não foi só meu, mas de tanta gente indispensável no meu caminho: falo dos músicos, da minha banda, equipas de estrada, agentes, editora, e de tantos amigos. É bom ter pessoas a ouvir o que cantamos, é  mágico fazer parte das vidas de tanta gente. É uma lição de humildade ouvir dizer “obrigado pelo seu trabalho” às 3 da manhã no Bairro Alto. É bom, depois de todo este tempo, não eu, mas a minha música, continuar a percorrer caminhos tão distantes e diferentes dos meus.

Acho que o sucesso é podermos dormir descansados com as escolhas que fizemos. Podia ter feito os Coliseus na altura dos Toranja. Por alguma razão, resolvi continuar caminho.

Hoje, de maneira sólida e adulta, longe de ondas e sucessos prematuros, depois de 7 discos gravados, vamos arriscar aquelas que para mim são as duas salas mais emblemáticas do país. Se vamos encher? Não sei. Mas vamos seguros, e com esperança de que seja um dia de reencontros, e que todos aqueles que ao longo do tempo se cruzaram com minha música estejam presentes para desta vez cantarmos todos juntos, eles comigo, e eu com eles. Estes Coliseus vão ser um gigante obrigado a todos os que, algures nestes 14 anos, abriram a porta da sua casa para uma canção minha entrar.

Estão todos convidados. Vou, como no princípio, dar o melhor de mim.

Tiago Bettencourt,  07 de maio, 2015

facebook.com/tiagobettencourtoficial
everythingisnew.pt

PREÇOS

COLISEU DO PORTO | 07 de novembro de 2015

Cadeira de Orquestra * 30,00€
1. ª Plateia * 25,00€
2.ª Plateia * 22,00€
Tribuna * 22,00€
Camarote 1.ª * 24,00€
Camarote 1.ª (vis. reduzida) * 22,00€
Frisas * 25,00€
Frisas (vis. reduzida) * 20,00€

COLISEU DE LISBOA | 14 de novembro 2015

Plateia 1 a D * 40,00 €
Plateia E a O * 35,00 €
Plateia P a Z * 30,00 €
Balcão * 23,00

segunda, 11 maio 2015 00:12

Arch Enemy: em Lisboa e Porto

ARCH ENEMY - MAIO 2015

Arch Enemy

21 de Maio - PARADISE GARAGE (Lisboa)
22 de Maio - HARD CLUB - SALA 1 (Porto)
Abertura de portas: 20h00 - Início do espetáculo: 21h00
1ª parte: Unearth + Drone

Aquele momento em que uma banda muda de vocalista traz consigo uma inevitável enxurrada de questões. Será que o novo elemento vai ser tão competente como o anterior? Será que a banda vai continuar a escrever música capaz de fazer jus ao fundo de catálogo? Será que o novo ou a nova vocalista vai acrescentar algo válido à equação? São tudo dúvidas válidas, sendo que as coisas tomam contornos ainda mais dramáticos quando se fala de um nome estabelecido e com o estatuto de uns ARCH ENEMY e de uma personalidade tão icónica como Angela Gossow – que, atrás do microfone de um dos mais visíveis e aplaudidos porta-estandartes do death metal melódico atual, se transformou na embaixadora da força feminina na música extrema. No entanto, ao ouvir «War Eternal», o 10.º álbum do super-projeto liderado por Michael Amott, percebe-se que, apesar de jovem, Alissa White-Gluz já não tinha grande coisa a provar quando se juntou à banda sueca. Não é, por isso, de estranhar que, de um só golpe, a ex-líder dos The Agonist tenha respondido a todas as questões que lhe endereçaram com um reverberante e poderoso “sim”. Agora, o quinteto vai mostrar ao público português o ótimo momento de forma que atravessa, ao estrear a nova formação em solo nacional nos dias 21 e 22 de Maio, no Paradise Garage e Hard Club, em Lisboa e no Porto respetivamente.

Formado por Michael Amott (que, na altura, já tinha estabelecido uma reputação sólida a tocar com os Carnage, Carcass, Candlemass ou Spiritual Beggars) e pelo seu irmão mais novo, Christopher, os ARCH ENEMY pretendiam, desde o início, apresentar-se como uma super-banda capaz de dominar o mundo do metal. É precisamente o que têm feito durante as duas últimas décadas, apoiados numa abordagem direta ao death metal sueco de inspiração clássica e num balanço demolidor, que lhes tem permitido escrever música tão intensa e virtuosa quanto acessível e antémica. No fundo de catálogo dos suecos figuram alguns dos títulos essenciais do death metal moderno, da abordagem mais visceral de discos mais antigos como «Black Earth» e «Burning Bridges» às demonstrações do poderio sonoro do grupo que são lançamentos mais recentes como «Anthems Of Rebellion», «Rise Of The Tyrant» ou «Khaos Legions». Ao longo dos anos o projeto sofreu as inevitáveis flutuações de formação, mas conseguiu manter o núcleo duro – formado pelo Amott mais velho, Sharlee D'Angelo no baixo e Adrian Erlandsson na bateria – intacto e soube sempre como aproveitar estas mudanças para catapultar novos passos em frente na sua rota de evolução.

Os ARCH ENEMY cresceram exponencialmente quando, num momento de génio, Michael Amott decidiu contratar a alemã Angela Gossow para substituir Johan Liiva antes da gravação de «Wages Of Sin». Além disso, a cada vez que Christopher Amott decidiu afastar-se – a última vez em 2012, de forma permanente – não parece ter sido complicado encontrar músicos tão ou mais talentosos para ocupar o seu lugar e, mais recentemente, quando Gossow abandonou, o Amott mais velho não demorou muito tempo a encontrar uma escapatória para uma situação que, para um músico com menos visão, poderia ter sido fatal. Pouco interessado em reformar-se numa ilha tropical, onde poderia ficar a ver um bonito pôr do sol rodeado pelos seus discos favoritos de Michael Shenker até à eternidade, o talentoso sueco tomou uma vez mais o destino da banda nas suas mãos. Dezanove anos, dez álbuns, reconhecimento em larga escala e incontáveis voltas ao globo depois, «War Eternal» (de 2014) provou que o quinteto – que agora conta também com Jeff Loomis, ex-Nevermore, como segundo guitarrista – continua tão motivado e inspirado como sempre. Com a muitíssimo versátil Alissa White-Gluz a comandar as tropas, passaram os últimos meses a mostrá-lo, ao vivo e a cores, perante plateias totalmente esgotadas na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e no Japão.

Os bilhetes para o concerto custam 23€, à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (1820 -http://www.ticketline.sapo.pt). Em Espanha: Break Point.


BIOGRAFIA ARCH ENEMY:
Incluindo na sua formação de luxo os guitarristas Mike e Chris Amott (que têm no currículo bandas como Carnage, Carcass, Spiritual Beggars, Candlemass ou Armageddon), o baixista Sharlee D'Angelo (ex-Mercyful Fate, King Diamond, Witchery e Dismember) e o baterista Daniel Erlandsson (ex-In Flames e Eucharist), os Arch Enemy juntaram-se em 1996 e, na primeira fase da sua carreira, deram que falar com três excelentes discos e atuações poderosas. «Black Earth» (de 1997), «Stigmata» (de 1998) e «Burning Bridges» (de 1999) são três das pedras basilares do melodeath, fusão perfeita de melodia e agressividade, que os colocaram no topo do género muito rapidamente. No entanto, foi no momento em que se separaram do vocalista Johan Liiva e começaram a trabalhar com alemã Angela Gossow que revelaram finalmente todo o seu esplendor e conquistaram uma legião de fãs invejável.

«Wages Of Sin», de 2001, produzido por Fredrik Nordström e misturado por Andy Sneap, revelou-se uma surpresa e muita gente nunca tinha ouvido nada assim. Os Arch Enemy não foram a primeira banda extrema com uma mulher a ocupar o lugar de vocalista, mas foram eles (e ela) que conseguiram que o conceito fosse aceite de forma mais global, dando origem a toda uma tendência que tem tido ampla expansão e aceitação nos últimos anos. O impacto fez-se sentir; e de que maneira. Aplaudido a nível mundial pelo público e pela crítica, o quinteto viu-se catapultado para as capas das revistas da especialidade e o disco encabeçou muitas das listas dos melhores de 2001. Estavam abertas as portas para encetarem a sua campanha de conquista mundial, que os levou ao Beast Feast no Japão e ao Milwaukee Metalfest e New England Metal & Hardcore Festival nos Estados Unidos, território onde fizeram uma digressão de suporte aos Nile e, logo de seguida, outra como headliners.

Aproveitando o embalo e sem perder muito tempo, o grupo voltou ao ataque com «Anthems Of Rebellion», em 2003. O segundo disco com Angela na voz viu-os crescer ainda um pouco mais, sendo de imediato descrito como uma obra-prima dentro do estilo e, além de os ter visto subir mais um degrau em termos de exposição, transformou-se num marco histórico para quem o editou. Teve a entrada mais alta de sempre no SounScan norte-americano durante a primeira semana de vendas e, atualmente, mantém-se como um dos lançamentos que mais cópias vendeu na história da conceituada Century Media. As críticas não se fizeram esperar, unânimes. Notas máximas na Alternative Press e na Kerrang!, #1 para os leitores da Metal Maniacs no balanço de 2003, tours de alto calibre ao lado dos Hatebreed e Cradle Of Filth e dos lendários Iron Maiden e Slayer.

Dois anos depois, mais uma vez com a ajuda preciosa de Andy Sneap, «Doomsday Machine» fez o que, na altura, parecia impossível. No topo daquilo que se pensava ser o auge de carreira, o álbum estreou-se no #87 do Top 200 da Billboard e já ultrapassou as 90,000 cópias vendidas só nos Estados Unidos. Os Arch Enemy transformavam-se num fenómeno, aplaudidos por publicações mais mainstream como a Billboard e a Revolver. Continuaram as digressões do outro lado do Atlântico. Mesmo com um percalço pelo caminho – o Amott mais novo esteve afastado do grupo, sendo temporariamente substituído por Fredrik Åkesson – a banda manteve-se estoicamente na sua posição, subindo mais um degrau com o lançamento de «Rise Of The Tyrant», em 2007.

No ano seguinte decidiram captar a energia dos seus concertos no lançamento ao vivo «Tyrants Of The Rising Sun» e, já em 2009, voltaram ao estúdio para regravar alguns temas da primeira fase com Angela na voz. «The Root Of All Evil» manteve os fãs atentos e, em 2011, os cinco músicos voltaram aos originais com o explosivo «Khaos Legions». Seguiu-se mais uma tour mundial esgotada, a derradeira saída do Amott mais novo (substituído numa primeira fase por Nick Cordle e, mais recentemente, por Jeff Loomis) e, em Março de 2014, o surpreendente afastamento de Angela Gossow do lugar de vocalista para se dedicar ao agenciamento do grupo.

Ao contrário do que se poderia esperar, a banda não demorou muito a recuperar de um golpe que podia ter sido fatal e foi já com Alissa White-Gluz, ex-The Agonist, que gravou «War Eternal». O álbum revelou-se um enorme sucesso, sendo aclamado “Álbum do Mês” em revistas como a Terrorizer, a Metal Hammer, a Rock Hard, a Metallian ou a Scream, e subindo ainda um pouco mais alto nas tabelas de vendas dos Estados Unidos, Alemanha, Finlândia, França e Holanda.

Website: Arch Enemy

Press release: Prime Artists

GOD IS AN ASTRONAUT

Dia 3 de Maio - Hard Club no Porto e 4 de Maio - Armazém F em Lisboa

GodIsAnAstronaut_2015

GOD IS AN ASTRONAUT + QUELLE DEAD GAZELLE
3-05-2015, DOMINGO
HARD CLUB, PORTO
PORTAS 20:00
INÍCIO 21:00

Evento Facebook

GOD IS AN ASTRONAUT + KATABATIC
4-05-2015, SEGUNDA
ARMAZÉM F, LISBOA
PORTAS 20:00
INÍCIO 21:00
Evento Facebook

 (ambas as datas) e nas lojas Hard Club, Louie Louie, Matéria Prima, Piranha, Black Mamba e Bunker Store (concerto do Porto) e Carbono Amadora, Carbono Lisboa, Glam-O-Rama, Flur e Vinil Experience (concerto de Lisboa). Os bilhetes podem também ser reservados através de Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. 

Com uma carreira prestes a atingir o marco da década e meia, seis discos no currículo, e centenas de concertos esgotados por todo o mundo, os God Is An Astronaut encontram-se entre os mais eminentes nomes do post-rock e da música instrumental. Os irlandeses, liderados pelos gémeos Kinsella, destacam-se pela precisão e complexidade dos seus temas, sem nunca, no entanto, desonrarem a sua inclinação para a criação de melodias flutuantes e cativantes. Os God Is An Astronaut regressarão ao Porto e a Lisboa, a 3 e 4 de Maio, para se apresentarem nas mesmas salas onde, há dois anos, maravilharam a sua audiência: o Hard Club e o Armazém F.
A acompanhar os God Is an Astronaut no Porto estarão os Quelle Dead Gazelle; para o concerto lisboeta, os Katabatic estão alinhados para dar início à noite.
Site GIAA · Facebook GIAA · Facebook Katabatic · Facebook Quelle Dead Gazelle

fonte: http://amplificasom.com

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