Ruben Viegas

Ruben Viegas

terça, 29 janeiro 2013 16:54

Sigur Rós: no Porto e Lisboa


SIGUR RÓS AO VIVO
13 FEV | COLISEU DO PORTO
14 FEV | CAMPO PEQUENO

Após 3 anos de pausa, os Sigur Rós regressam aos palcos e, como não podia deixar de ser, passam por Portugal em 2013: dia 13 de Fevereiro, no Coliseu do Porto e dia 14 de Fevereiro, no Campo Pequeno. Os bilhetes estão à venda na próxima sexta-feira, dia 14 de Setembro, nos locais habituais.

Idolatrados por grandes nomes da música, como os Radiohead, os Sigur Rós surpreendem pelo complexo jogo de ideias e misturas que os levam das melodias pós-rock a elementos de música clássica e minimalista, capazes de nos fazer levitar.

Jón Þór Birgisson, Georg Hólm, Kjartan Sveinsson e Orri Páll Dýrason, são os complicados nomes dos islandeses que surpreenderam o mundo, em 1999, com a edição do segundo álbum "Ágætis byrjun". Agora já no seu sexto álbum, os Sigur Rós vêm a Portugal apresentar "Valtari", editado em Maio deste ano.

Coliseu do Porto (13 de Fevereiro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

Campo Pequeno (14 de Fevereiro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00


www.sigur-ros.co.uk
www.facebook.com/SigurRos
twitter.com/sigurros




Coliseu do Porto (13 de Fevereiro)
Plateia em pé * 30,00 Euros
Tribuna * 35,00 Euros
Camarote 1ª * 35,00 Euros
Camarote 2ª * 23,00 Euros
Galeria * 26,00 Euros
Balcão Popular * 30,00 Euros
Frizas * 35,00 Euros
Geral * 23,00 Euros

Campo Pequeno (14 de Fevereiro)
Plateia em Pé * 32,00 Euros
Bancada * 35,00 Euros
Galeria 1ª * 28,00 Euros
Galeria 2ª * 25,00 Euros
Camarote 1ª * 35,00 Euros
Camarote 2ª * 25,00 Euros
terça, 29 janeiro 2013 16:48

Cult Of Luna: no Porto e Lisboa

CULT OF LUNA
 
EUROPE 2013 PT. 1
Cult_of_Luna2

28 de Janeiro - Hard Club (Porto)
29 de
Janeiro - Paradise Garage (Lisboa)

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21h00

A banda sueca prepara-se para regressar, finalmente, a Portugal, volvidos mais de cinco anos desde a sua última passagem pelos nossos lados. Na calha trazem o novo álbum, a ser editado na próxima primavera.

Os CULT OF LUNA estão de volta e de todas as formas possíveis: aos discos, aos palcos e, mais importante ainda, aos nossos palcos. A Amplificasom, em parceria com a Prime Artists, vai trazer os suecos de volta ao nosso jardim para duas atuações que prometem ser, no mínimo, inesquecíveis.

Os concertos estão apontados para os dias 28 e 29 de Janeiro do próximo ano e acontecerão, respectivamente, no Hard Club no Porto e no Paradise Garage em Lisboa. De recordar que os autores de Salvation não vêm a Portugal desde 2007, sendo este um dos regressos mais aguardados para os fãs do post-metal apadrinhado pelos Neurosis.

BIOGRAFIA:

Desde que, há cerca de onze anos, os Cult of Luna lançaram o álbum homónimo que um trilho fantástico se desenrolou perante a banda sueca. De 2001 a 2004, o colectivo de Umeå preparou o disco que seria um marco no post-metal, «Salvation», e que deixou o cunho dos suecos bem cravado no género.

Preconceitos e etiquetas de parte, os Cult of Luna, com a sua convergência perfeita entre peso grave e violento, à la Neurosis, e instrumentais melódicos a lembrar o post-rock, têm um lugar cativo em todas as listas de melhores bandas de música pesada da última década. Se não tiverem, os trabalhos de casa têm de ser feitos urgentemente, visto que cada tento que se seguiu ao registo de 2004 se revela uma obra essencial. Tanto «Somewhere Along The Highway» (2006), com a sua intensa componente melódica e o seu ambiente invernal, como «Eternal Kingdom» (2008), o seu lado mais vanguardista e progressivo e a sua narrativa épica, são marcos incontornáveis da música recente.

É, por isso, com orgulho que anunciamos o regresso dos Cult of Luna à atividade, às edições, à estrada e, claro, a Portugal, com dois concertos organizados pela Amplificasom em parceria com a Prime Artists. Com os pormenores do novo álbum a serem afinados, preparando-se a sua edição para a primavera de 2013, os suecos regressarão com novas músicas e uma energia renovada, para protagonizarem o melhor arranque possível para o ano que se segue.

Os concertos acontecem no dia 28 de Janeiro, acontecerá em Lisboa, no Paradise Garage, e no dia 29 de Janeiro, no Hard Club do Porto.

Co-Produção: Amplificasom

Website oficial // Facebook

 

28 de Janeiro - Hard Club (Porto)
29 de
Janeiro - Paradise Garage (Lisboa)

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00


Preço dos bilhetes: 20,00 Euros

sexta, 23 novembro 2012 16:03

Vodafone Mexefest: Horários e Cartaz

vodamexefest12
Vodafone Mexefest

Horários dos Concertos: Consulte na íntegra aqui ;
Concerto de Michael Kiwanuka passa para dia 8 de Dezembro;
Actualização da Distribuição de Concertos por Dias e Salas aqui
.
 
Cinema São Jorge – Sala Manoel de Oliveira e Sala Montepio, Teatro Tivoli BBVA, Cabaret Maxime, Ritz Clube, Estação Vodafone FM (Estação do Rossio), Starbucks, Altis Avenida Hotel, Sala Super Bock Super Rock (Ateneu Comercial de Lisboa), Sociedade de Geografia de Lisboa, Igreja de São Luís dos Franceses, Casa do Alentejo, Vodafone Bus e Ministerium Clube
 
7 e 8 de Dezembro, Lisboa 
 
 
Para além do cartaz que traz à luz de Lisboa alguns dos artistas mais aliciantes de cada temporada, a magia do Vodafone Mexefest constrói-se através da possibilidade que cada um tem de desenhar o festival à sua medida. Entre os vários espaços e os diferentes artistas, cada um define o que quer ver e por que ordem, fazendo com que o  festival se torne uma experiência única. Os horários completos já podem ser consultados no site oficial. Clique aqui para vê-los.

Devido à alteração da data do concerto de Michael Kiwanuka para o dia 8 de Dezembro, a distribuição dos concertos por salas sofreu algumas alterações, que podem ser igualmente consultadas online .


De palco em palco, a Música mexe em Lisboa.
 

Cartaz Completo:

Aldina Duarte & Júlio Resende, Alt-J, Anarchicks, André Cascais, Batida, Beautify Junkyards, Bigott, Brass Wires Orchestra, Cais Sodré Funk Connection, Christopher Owens, Cody ChesnuTT, Coro Africano da Igreja de São Luís dos Franceses, Django Django, Efterklang, Elisa Rodrigues, Escort, Gala Drop, Inês Duarte, James Iha, Light Asylum, Little Boots, M-PeX, Madrid, Manuel Fúria, Michael Kiwanuka, Moodymann, Move D, MS MR, Noite Enchufada (com Branko, DJ Marfox, Pocz & Pacheko e Voxels), Nice Weather For Ducks, Nicotine's Orchestra, Noiserv, Os Quais, Peixe, Petite Noire, Pierre Aderne, Plaza, Roda de Choro de Lisboa, Robert DeLong, Samuel Úria, Shields, The 2 Bears, The Black Atlantic, The Discotexas Band, The Soaked Lamb, The StoneWolf Band, The Very Best, Trus'Me, Virgem Suta, Vitorino Voador.

 
 
Informação de Bilhetes

Preço dos Bilhetes

Preço único: €40

Locais de Venda

Bilheteira no local do espectáculo a partir de dia 6 de dezembro,  www.ticketline.pt , Fnac, Worten, El Corte Inglês (Lisboa e Gaia), Centros Comerciais Dolce Vita (Amadora, Porto, Vila Real, Ovar, Coimbra e Funchal), Casino de Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Abep, Estações de Correios, www.ctt.pt , Teatro BBVA Tivoli e app Vodafone Mexefest disponível para iPhone e Android.

Reservas e informações: ligue 1820 (24 horas).
 

Press Release: Música no Coração

sexta, 16 novembro 2012 16:00

Mika: em Portugal com novo álbum

Mika em Portugal com novo álbum

22 de Novembro, Coliseu de Lisboa

É um dos artistas mais aliciantes da pop contemporânea. Com dois álbuns de originais editados e mais de 8 milhões de cópias vendidas, Mika está de volta com um novo disco e passa por Portugal dia 22 de novembro no Coliseu de Lisboa, para um concerto enérgico e divertido onde a música abre portas à imaginação!

Depois de "Life in Cartoon Motion"(2007) e "The Boy Who Knew Too Much"(2009), Mika prepara-se para lançar "The Origin of Love" dia 16 de setembro. Com a participação de nomes como Pharrell Williams ou Nick Littlemore dos Empire of The Sun, entre outros produtores de renome. Para já, o single já se conhece e é irresitível: "Celebrate" (siga o link para ouvir).

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Preço dos bilhetes

Plateia em pé: 25€
Camarotes de 1ª: 28€
Camarotes de 2ª: 22€
 

Início do espectáculo: 21 horas

Locais de Venda

Coliseu de Lisboa, FNACs, Estações dos CTT, Agência ABEP e Alvalade.

Compre Online em: www.coliseudelisboa.com ,  www.bilheteiraonline.pt e no facebook Bilheteira Online .

sábado, 10 novembro 2012 13:35

Cult Of Luna: ao vivo em Portugal

CULT OF LUNA
 
EUROPE 2013 PT. 1
Cult-Of-Luna

28 de Janeiro - Hard Club (Porto)
29 de
Janeiro - Paradise Garage (Lisboa)

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21h00

A banda sueca prepara-se para regressar, finalmente, a Portugal, volvidos mais de cinco anos desde a sua última passagem pelos nossos lados. Na calha trazem o novo álbum, a ser editado na próxima primavera.

Os CULT OF LUNA estão de volta e de todas as formas possíveis: aos discos, aos palcos e, mais importante ainda, aos nossos palcos. A Amplificasom, em parceria com a Prime Artists, vai trazer os suecos de volta ao nosso jardim para duas atuações que prometem ser, no mínimo, inesquecíveis.

Os concertos estão apontados para os dias 28 e 29 de Janeiro do próximo ano e acontecerão, respectivamente, no Hard Club no Porto e no Paradise Garage em Lisboa. De recordar que os autores de Salvation não vêm a Portugal desde 2007, sendo este um dos regressos mais aguardados para os fãs do post-metal apadrinhado pelos Neurosis.

BIOGRAFIA:

Desde que, há cerca de onze anos, os Cult of Luna lançaram o álbum homónimo que um trilho fantástico se desenrolou perante a banda sueca. De 2001 a 2004, o colectivo de Umeå preparou o disco que seria um marco no post-metal, «Salvation», e que deixou o cunho dos suecos bem cravado no género.

Preconceitos e etiquetas de parte, os Cult of Luna, com a sua convergência perfeita entre peso grave e violento, à la Neurosis, e instrumentais melódicos a lembrar o post-rock, têm um lugar cativo em todas as listas de melhores bandas de música pesada da última década. Se não tiverem, os trabalhos de casa têm de ser feitos urgentemente, visto que cada tento que se seguiu ao registo de 2004 se revela uma obra essencial. Tanto «Somewhere Along The Highway» (2006), com a sua intensa componente melódica e o seu ambiente invernal, como «Eternal Kingdom» (2008), o seu lado mais vanguardista e progressivo e a sua narrativa épica, são marcos incontornáveis da música recente.

É, por isso, com orgulho que anunciamos o regresso dos Cult of Luna à atividade, às edições, à estrada e, claro, a Portugal, com dois concertos organizados pela Amplificasom em parceria com a Prime Artists. Com os pormenores do novo álbum a serem afinados, preparando-se a sua edição para a primavera de 2013, os suecos regressarão com novas músicas e uma energia renovada, para protagonizarem o melhor arranque possível para o ano que se segue.

Os concertos acontecem no dia 28 de Janeiro, acontecerá em Lisboa, no Paradise Garage, e no dia 29 de Janeiro, no Hard Club do Porto.

Co-Produção: Amplificasom

Website oficial // Facebook

 

28 de Janeiro - Hard Club (Porto)
29 de
Janeiro - Paradise Garage (Lisboa)

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00


Preço dos bilhetes: 20,00 Euros

Press Release: Prime Artists
sábado, 10 novembro 2012 13:23

Meshuggah: ao vivo em Portugal

MESHUGGAH
THE OPHIDIAN TREK TOUR
meshuggah2012

27 de Novembro - Hard Club - Sala 1 (Porto)
28 de Novembro - Paradise Garage (Lisboa)

1ª parte: Decapitated + C.B Murdoc

Abertura de Portas - 19h30
Inicio do Espectáculo - 20h30

Para satisfação de todos aqueles que, em geral, apreciam uma boa dose de extremismo desafiante e, em particular, veneram a sonoridade única praticada pelos MESHUGGAH, o quinteto criado em 1987 na cidade de Umeå, na Suécia, vai estar finalmente de regresso ao nosso país depois de – há pouco mais de dois anos – ter deixado totalmente rendido o público presente no Vagos Open Air. Por cá pela primeira vez em nome próprio e em recinto fechado, Jens Kidman, Fredrik Thordenthal, Tomas Haake, Dick Lövgren e Mårten Hagström vão subir aos palcos do Hard Club no Porto e do Paradise Garage em Lisboa, nos dias 27 e 28 de Novembro.

Intensos. Demolidores. Complexos. Desafiantes. Colossais. São tudo ótimos objetivos para descrever os MESHUGGAH. Quando se fala em música complexa, complicada, intrincada e matematicamente precisa, a banda sueca tem mantido uma presença dominante durante os últimos 25 anos, quebrando barreiras e ajudando a tornar a música extrema ainda mais extrema. E cerebral. A descarga de riffs injetados de um balanço avassalador – a dupla de guitarristas usa instrumentos de oito cordas para que o grave seja o mais grave possível – é imparável e, por si própria, já seria mais que suficiente para provocar danos consideráveis. Mas há mais; os trejeitos free-jazz que agarram o ouvinte pelo pescoço e a monotonia quase hipnótica que Jens Kidman imprime ao seu rugido são os outros segredos do sucesso de uma das propostas mais arrojadas de que há memória no universo da música de peso. Aclamado pela crítica, o quinteto acabou por só receber reconhecimento em larga escala numa fase já adiantada da sua carreira, mas deu origem a um dos fenómenos emergentes no underground atual – o djent. Muitos são os grupos que têm tentado repetir a fórmula vencedora, mas poucos foram os que conseguiram fazê-lo com sucesso. Os Meshuggah são únicos e, como prova o recentemente editado «Koloss», não há competição que lhes consiga chegar aos calcanhares.

Desde que se juntaram, em 1996, os DECAPITATED não mais deixaram de surpreender. Ainda em plena adolescência, os jovens polacos tomaram de assalto o movimento death metal com a estreia «Winds of Creation», editada pela Earache. A média de idade dos membros da banda – 14 anos! – já era motivo mais que suficiente para gerar conversa, mas o que deixou toda a gente de queixo caído foi mesmo a destreza técnica demonstrada por músicos que ainda nem sequer tinham idade para beber uma cerveja quando partiram pela primeira vez em digressão. Entretanto os miúdos cresceram e, pelo caminho, transformaram-se num dos mais respeitados nomes dentro da música extrema graças a discos como «The Negation» ou «Organic Hallucinations» e a um intenso regime de concertos que os levou aos quatro cantos do planeta. Até que, em Outubro de 2007, sofreram um trágico acidente de viação que vitimou dois dos seus elementos. Durante um tempo ninguém pensou que “Vogg” voltasse à cena, mas foi precisamente isso que o guitarrista e estratega do projeto fez há três anos. Com uma formação totalmente renovada e vontade de levar o seu death metal cirúrgico mais para a frente, «Carnival Is Forever» mostrou a vitalidade de uma banda que teima em não quebrar face às adversidades.

Maioritariamente desconhecidos do público nacional, os CB MURDOC só têm dois anos de existência, mas conseguiram gerar um considerável falatório à sua volta a partir do momento em que o influente Tomas Haake os mencionou no fórum oficial dos Meshuggah. Daí à edição do álbum de estreia foi um pequeno passo, com a independente finlandesa Spinefarm a colocar o seu selo num disco que chegou aos escaparates rodeado de elogios. Ao ouvir «The Green», percebe-se porquê. Primeiro não estamos propriamente perante uma banda jovem – três dos seus elementos fizeram parte dos black metallers Mörk Gryning durante mais de uma década – e isso nota-se na música que fazem agora. A improvável mistura de hardcore musculado e políritmos que domina temas como «Patch» ou «Two In One» consegue colocá-los na vanguarda do djent e o selo de aprovação virtual por parte de Haake justifica-se plenamente. Estamos perante músicos com experiência a rodos e cheios de talento, que sabem onde querem chegar e como lá chegar. Não negando a influência dos autores de «Destroy, Erase, Improve», o sexteto de Estocolmo pode perfeitamente ser uma lufada de ar fresco num mar de clones.

BIOGRAFIA:

Considerados pela revista Rolling Stone como “uma das dez bandas mais importantes do heavy metal atual”, os Meshuggah reúnem à sua volta um consenso generalizado. Dos fãs à imprensa, passando por todos os músicos que os respeitam e que foram por eles influenciados, de uma forma ou de outra, a criar os seus próprios projetos musicais. O vocalista (e na altura também guitarrista) Jens Kidman, o guitarrista Fredrik Thordendal, o baterista Niklas Lundgren e o baixista Peter Nordim gravaram um EP homónimo de estreia em 1989 e dois anos depois, agora já com Tomas Haake sentado atrás da bateria, o primeiro álbum, intitulado «Contradictions Collapse». Com Mater Hagstron na segunda guitarra e Kidman única e exclusivamente dedicado à voz, começam a ganhar exposição e, não perdendo tempo, gravam mais dois EPs no espaço de menos de um ano.

Foi, no entanto, em 1995, que lançaram o disco que os estabeleceu finalmente como verdadeiros pesos pesados no mundo do experimentalismo extremo. Aqueles primeiros discos eram interessantes, é certo, mas ainda mostravam o quinteto demasiado apegado às suas referências thrash mais tradicionais (os Metallica são frequentemente mencionados, pelos próprios elementos do grupo, como a principal influência durante a primeira fase da sua carreira). Atirando-se de cabeça à exploração de estruturas mais complicadas, riffs maquinais, políritmos e influências jazzísticas, os músicos conseguiram reinventar-se e «Destroy, Erase, Improve» estabeleceu-se como um clássico da música extrema contemporânea.

Seguiram-se digressões cada vez maiores e mais importantes, alguns ajustes de formação (Gustaf Helm, uns anos depois substituído por Dick Lövgren, ocupou o lugar de Nordim no baixo) e também o reconhecimento em maior escala – a dada altura a banda transformou-se num culto, alvo de consenso invulgar e, aparentemente, incapaz de desiludir os seus seguidores ou dar maus concertos. A verdade é que nunca mais olharam para trás e, sem sucumbirem à pressão naturalmente agregada ao lugar que ocupam atualmente, continuam a inovar de uma forma verdadeiramente impressionante a cada novo passo que dão – hoje em dia Thordendal e Hagstron usam guitarras “customizadas” de oito cordas e isso é apenas um exemplo da sua imensa vontade de revolucionar através da música que fazem e gravam.

«Chaosphere» (de 1998), «Nothing» (de 2002), «Catch Thirtythree» (de 2005) e «ObZen» (de 2008) completam uma discografia exemplar, sempre em plano ascendente e que lhes valeu o feito de serem também a primeira banda do catálogo Nuclear Blast a furar a tabela de vendas da Billboard e a ser nomeada para os Grammys suecos. «Koloss», o recentemente editado sétimo longa-duração de uma banda que só entra em estúdio quando está preparada para “partir” tudo, entrou diretamente para a posição #17 da tabela de vendas norte-americana, ultrapassando a marca das 18.000 cópias vendidas só na semana em que chegou aos escaparates. Uma espécie de resposta à tendência djent – que eles próprios inspiraram – e que ganha mais adeptos a cada dia que passa, é um sério candidato a figurar nas listas dos melhores de 2012 quando o ano chegar ao fim.

Co-Produção: Amplificasom

Website oficial // Facebook

27 de Novembro - Hard Club - Sala 1 (Porto)
28 de Novembro - Paradise Garage (Lisboa)

1ª parte: Decapitated + C.B Murdoc

Abertura de Portas - 19h30
Início do Espectáculo - 20h30


Preço dos bilhetes: 22,00 Euros


sábado, 10 novembro 2012 13:20

Trivium: em Portugal

TRIVIUM
EUROPEAN TOUR 2012
trivium-download-2012

20 de Novembro - Paradise Garage (Lisboa)


Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21h00

No campo do metal mainstream há muitas bandas a fazer música a partir do contraste entre a brutalidade e a melodia. Num momento podem ser avassaladoramente ferozes, para no seguinte atacarem uma melodia orelhuda ou um gancho que se prende à memória do ouvinte durante dias. O metalcore sempre viveu muito dessa dicotomia raiva/melancolia e tem um apelo considerável quando é bem feito. Mas quando não é, nem tanto. Desde que se juntaram, em 2000, os TRIVIUM têm vindo a injetar sangue novo numa tendência que há muito precisava de ser reanimada... Primeiro bastou-lhes misturar thrash e prog na receita, depois foram mais longe e, ainda muito novos, ganharam força de super-heróis e transformaram-se num caso sério de sucesso a nível global. Tocaram em todos os eventos de alto calibre, fizeram as digressões que interessavam e partilharam palcos com nomes como Metallica e Iron Maiden. Dificilmente se poderia encontrar um melhor selo de aprovação. É já com cinco álbuns de sucesso na bagagem, quilómetros e quilómetros de estrada nas pernas e um estatuto inegável que o quarteto liderado pelo carismático Matt Heafy vai protagonizar uma há muito aguardada estreia em Portugal no dia 20 de Novembro – um concerto único; no Paradise Garage, em Lisboa.

A partir do momento em que lançaram «Ember to Inferno», em 2003, os TRIVIUM não mais pararam de crescer. Cada um dos lançamentos subsequentes reuniu aplausos consensuais por parte do público e da crítica, com a banda oriunda da Florida a ser aclamada deste e do outro lado do Atlântico. Logo ao segundo disco – um feito considerável, sobretudo se tivermos em conta que na altura alguns dos membros do grupo nem sequer tinham idade para tirar a carta de condução – cimentaram o seu lugar no panteão da música pesada, vendendo mais de meio milhão de discos. Contra todas as expectativas, geradas pela saturação do metalcore, repetiram a façanha com «The Crusade» e «Shogun», sendo que este último lhes valeu uma entrada direta para a posição #23 da Billboard e presença assegurada nas tabelas de vendas de 18 outros países. Transformados num dos nomes melhor sucedidos da sua geração, apadrinhados pela elite do género e assinando atuações demolidoras frente a plateias rendidas em festivais como o Download e o Ozzfest, fizeram tudo como era suposto terem feito. No entanto, apesar do sucesso, Heafy e companhia – Corey Beaulieu na guitarra, Paolo Gregoletto no baixo e o novo baterista Nick Augusto – ansiavam por algo mais.

Essa vontade de ir mais longe é notória no último registo de estúdio dos norte-americanos, «In Waves». Ao quinto registo de longa-duração, os TRIVIUM assinam mais uma forte declaração de intenções, marcam uma posição que resulta do processo de evolução que sofreram durante a última década, deixam a música falar mais alto que tudo o resto e, mais importante ainda, escrevem as suas próprias regras para o que é ser uma banda de metal na atualidade. No entanto, em vez de operar mudanças profundas no seu som, o grupo optou por expandir os elementos que o tornaram famoso. Misto de caos controlado e texturas sónicas elegantes e orelhudas, temas como «In Waves», «Inception of the End» ou «Built to Fall» vivem à custa de um balanço poli-rítmico demolidor, a rapidez e técnica típicas do thrash e refrões incrivelmente orelhudos, que não deixam ninguém indiferente. Com a proficiência técnica dos músicos – a esse nível dão “baile” aos seus competidores – temperada por uma sensibilidade melódica pouco comum, cada um dos treze temas de «In Waves» ganha vida própria e, no conjunto, servem a prova irrefutável de que o quarteto está a atravessar um excelente momento de forma – na semana em que foi editado, o álbum chegou ao #13 da Billboard, a entrada mais alta de sempre para a banda na tabela de vendas norte-americana.

BIOGRAFIA TRIVIUM:

Oriundos da idílica Florida, os Trivium nasceram em 2000 e provocaram rapidamente burburinho entre os metaleiros de Orlando com a sua mistura de metalcore, thrash e a dose certa de tecnicismo. Garantindo um contrato com a independente germânica Lifeforce, lançam o disco de estreia, intitulado «Ember to Inferno», em Outubro de 2003 como um trio composto pelo vocalista/guitarrista Matt Heafy, pelo baterista Travis Smith e pelo baixista Brent Young. Um dos temas do álbum foi incluído numa coletânea de uma revista e, voilá!, o CD foi parar à secretária do influente Monte Conner, que os agarrou de imediato para a Roadrunner. É já com Paolo Gregoletto no baixo e Corey Beaulieu na segunda guitarra que a banda edita «Ascendancy», em Março de 2005. Em pleno boom do metalcore, o disco subiu à posição #151 da Billboard 200, trepando à tabela dos Top Heatseekers na semana em que chegou aos escaparates. Numa sólida e forte declaração de intenções, os músicos provavam todo o seu talento e os resultados dos seus esforços não se fizeram esperar, com o disco a recolher elogios por parte de publicações como o NY Times e de revistas especializadas como a Revolver, Decibel, Metal Hammer, Rock Sound e Kerrang!, que o considerou “disco do ano”.

No Reino Unido o frenesim à volta dos norte-americanos tornava-se especialmente intenso, com uma chuva de galardões nos Kerrang! Awards e nos Metal Hammer Golden Gods, assim como duas participações explosivas no gigantesco Download Festival em Junho de 2005 e 2006. Com o Headbanger's Ball da MTV2 a dar atenção aos singles «Like Light to the Flies», «Pull Harder on the Strings of Your Martyr», «A Gunshot to the Head of Trepidation» e «Dying in Your Arms», o grupo inicia então uma campanha de conquista mundial assente em concertos em nome próprio na Europa e, do outro lado do Atlântico, participações nos festivais itinerantes Roadrage, Ozzfest e Sounds of the Underground, ao lado de nomes tão famosos como Metallica, Korn, Machine Head, Cannibal Corpse, GWAR, Fear Factory ou Killswitch Engage. Aproveitando a reedição de «Ascendency» com extras, a banda não perde tempo e lança «Crusade» no Outono seguinte. Com Heafy a revelar uma apetência mais notória por vocalizações limpas ao invés dos berros que tinha usado até ali e a música mais próxima que nunca das suas influências, são recebidos com um franzir de sobrolho por parte da imprensa. Mesmo assim, a cada vez mais vasta legião de seguidores do coletivo permite-lhes, ao quarto longa-duração, atingirem mais um pico de sucesso comercial com uma gloriosa escalada ao #25 da tabela norte-americana. Com mais de 32,000 vendidas na primeira semana, partiram novamente em digressão, desta vez como “suporte” aos gigantes Iron Maiden e Metallica, depois na Black Crusade Tour ao lado dos Machine Head, Arch Enemy, DragonForce e Shadows Fall e, ainda antes da Family Values com os Korn, uma campanha europeia em nome próprio.

Acarinhados com um Golden God para “melhor banda ao vivo” em 2006, a banda não tardou a recuperar a garra de outrora, bem patente em «Shogun», lançado em Setembro de 2008. Os músicos acabariam por fazer o impensável em termos comerciais, repetindo o sucesso do disco anterior apesar da abordagem mais pesada do material. Seguiram-se mais concertos e tours, que os mantiveram ocupados durante uma grande parte dos três anos seguintes. Em 2009, depois de ter percorrido a Europa e os Estados Unidos de lés a lés e arrecadado mais uns quantos prémios pelo caminho, o grupo anuncia a inesperada saída de Travis Smith e a entrada de Nick Augusto para o lugar deixado vago atrás do kit de bateria. Após uma digressão com o ex-Maruta, o quarteto entra em estúdio para testar a nova formação e sai de lá com um original («Shattering The Skies Above») e uma versão («Slave New World» dos Sepultura) debaixo do braço, disponibilizadas em formato digital em Fevereiro 2010. Pouco tempo depois começam a trabalhar no material que, em Agosto de 2011, é editado sob o título «In Waves». Produzido pelo afamado Colin Richardson, o lançamento do quinto álbum dos Trivium foi precedido pelo lançamento do tema-título como single e, na semana em que o longa-duração chegou aos escaparates, chegou ao #13 da Billboard, transformando-se na estrada mais alta de sempre para os músicos na tabela da Billboard.

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20 de Novembro - Paradise Garage (Lisboa)

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00


Preço dos bilhetes: 22,00 Euros

Press release: Prime Artists
sábado, 10 novembro 2012 13:17

The Epical Industrial Tour: em Portugal

FEAR FACTORY & DEVIN TOWNSEND PROJECT
 
THE EPIC INDUSTRIALIST TOUR
theepicindustrialisttour12

18 de Novembro - Hard Club - Sala 1 (Porto)
19 de Novembro - Paradise Garage (Lisboa)

Abertura de Portas - 19h30
Inicio do Espectáculo - 20H30

Há muitos músicos que se gabam de ser inovadores, mas poucos são os que geram consenso quando o dizem ou, sequer, que podem afirmá-lo em público sem correrem o risco de ser recriminados. Os FEAR FACTORY são uma honrosa exceção a essa regra, revolucionários num universo em que a repetição é recorrentemente confundida com talento. Criadores e pioneiros do cyber metal como sub-género da música extrema, foram uma das primeiras bandas a misturar o peso castigador do death metal com a dureza fria dos samples e da eletrónica industrial, dando origem a uma paleta sónica suficientemente variada para poderem expressar a sua visão sombria e pessimista da sociedade, totalmente dominada pela tecnologia, em que vivemos hoje. Uns longos seis anos depois de ter passado pela última vez por Portugal para um explosivo concerto na Incrível Almadense, o grupo vai estar finalmente de regresso a Portugal nos dias 18 e 19 de Novembro, para subir ao palco do Hard Club e do Paradise Garage. Com o novíssimo «The Industrialist» para mostrar e temas clássicos como «Martyr», «Replica» ou «Self Bias Resistor» no fundo de catálogo, Burton C. Bell, Dino Cazares e companhia estão mais que habilitados a mostrar porque é que, duas décadas depois do lançamento de «Soul Of A New Machine», continuam a ser vistos como uma das propostas mais inovadoras no mundo da música extrema.

Os FEAR FACTORY não chegam a Portugal sozinhos e, desta vez, trazem consigo uma das mentes mais brilhantes da geração de músicos que influenciaram. Das humildes origens como jovem headbanger na cidade de Vancouver, no Canadá, até atingir a sua atual posição como uma das figuras mais admiradas e influentes no universo do metal e do rock progressivo, Devin Townsend – como artista a solo, produtor de exceção ou timoneiro dos Strapping Young Lad – tem encarnado várias personagens e construído um percurso sem momentos mortos, dividindo-se entre uma imensidão de projetos que lhe têm permitido exorcizar os seus demónios interiores e transformá-los em música que é, ao mesmo tempo, intrigante e desafiadora. Do peso de «City» e «Physicist» ao ecletismo de «Ghost» e ao prog eufórico de «Synchestra» ou «Terria», ao longo das últimas duas décadas este homem da renascença do Séc. XXI tem trocado sucessivamente de pele como se de um camaleão se tratasse, surpreendendo e adaptando-se aos tempos com a batida do seu coração a impor o ritmo. «Epicloud», o novo registo sob a designação DEVIN TOWNSEND PROJECT, tem edição agendada para o mês de Setembro e é a mais recente entrada num catálogo fascinante.

A união entre estes dois nomes não poderia fazer mais sentido – os FEAR FACTORY tiveram um papel crucial quando o músico canadiano decidiu criar os Strapping Young Lad. E Townsend não é caso raro quando se trata de citar a banda californiana como influência. A sua abordagem inovadora à fusão de géneros aparentemente díspares como o death metal e o industrial fez com que, desde a edição do seu disco de estreia em 1992, tenham tido um impacto muito significativo no universo da música extrema. Rob Flynn, dos Machine Head, e Mark Hunter, dos Chimaira, são outros dois músicos que admitem a influência do grupo. Peter Tägtgren, dos Hypocrisy, já confessou que foram a sua principal fonte de inspiração no momento de criar os Pain e Bill Ward, elemento fundador dos venerados Black Sabbath, diz que são um dos grupos com que mais gostaria de tocar. De resto, nomes recentes como Mnemic, Scarve, Sybreed ou Threat Signal devem-lhes total reverência e, se Burton C. Bell e Dino Cazares não tivessem um dia decidido fazer música juntos, provavelmente não existiriam. Feitas as contas, não são muitos os músicos que podem dizer que tiveram um impacto assim tão forte numa tendência.

BIOGRAFIA FEAR FACTORY

Criados na cidade de Los Angeles em 1990, os Fear Factory entraram de rompante no espectro da música extrema com o lançamento do álbum de estreia, «Soul Of A New Machine», em 1992. Fundindo uma base declaradamente death metal com influências industriais, a formação original do projeto – o vocalista Burton C. Bell, o guitarrista Dino Cazares, o baterista Raymond Herrera e o baixista Andrew Shives – deu origem a uma sonoridade que nunca tinha sido explorada de forma tão intensa. Mesmo na sua versão mais embrionária, a música do quarteto já apresentava predicados mais que suficientes – os riffs marcados de Cazares, o dualismo vocal de Bell e a abordagem quase mecanizada de Herrera à percussão – para se destacar da competição e acabou mesmo por estabelecer uma nova tendência, com parâmetros nunca antes testados, no espectro da música pesada.

Pouco tempo depois, a banda surpreende de novo com a edição de «Fear Is The Mindkiller», um EP composto por remisturas de temas de «Soul Of A New Machine» assinadas por Rhys Fulber e Bill Leeb (dos Front Line Assembly). O arrojo da experiência foi recebido com aplausos e, com «Demanufacture», de 1995, os Fear Factory materializaram de uma vez por todas o seu imenso génio criativo. A primeira gravação com Christian Olde Wolbers como baixista mostrou o quarteto a refinar a sua sonoridade muito própria e fez com que se transformassem num caso muito sério de popularidade à escala mundial. «Remanufacture», o disco de remisturas de «Demanufacture», chegou aos escaparates em 1997 e permitiu-lhes ganhar algum tempo até à edição do terceiro álbum, no ano seguinte. «Obsolete» mostrou os músicos a darem mais um passo decisivo na sua evolução, expandindo o híbrido de metal e industrial a territórios onde nunca tinham ido. Apostando em arranjos mais elaborados, o coletivo assinou o disco mais imponente da sua carreira e – apoiado numa atmosfera cinematográfica que os viu serem convidados para participar nas bandas-sonoras de filmes como “Saw”, “Mortal Kombat” e “Resident Evil” – entrou, pela primeira vez, na tabela de álbuns mais vendidos nos Estados Unidos. Aproveitando a explosão do nu-metal, lançam o disco seguinte em 2001 e, para surpresa geral, «Digimortal» consegue elevar ainda mais o seu estatuto em termos de exposição.

No entanto, nem tudo estava bem no seio do projeto e, em 2002, a tensão entre Bell e Cazares acaba por dar origem à saída do vocalista. Nesse ano são editados dois discos, a demo que lhes valeu o contrato com a Roadrunner («Concrete») e uma compilação de remisturas e raridades, intitulada «Hatefiles». Quando toda a gente pensava que os Fear Factory estavam mortos e enterrados, dá-se o impensável – Bell regressa ao grupo, Dino abandona e Wolbers passa do baixo para a guitarra, assumindo rapidamente a composição de novo material. É já com Byron Stroud (dos Strapping Young Lad) no lugar de baixista que começam a trabalhar em «Archetype», que é editado em 2004 e louvado como um regresso à forma.

Aproveitando o embalo, o quarteto volta a fechar-se em estúdio no ano seguinte, regista «Transgression» e embarca na digressão Fifteen Years Of Fear em comemoração dos primeiros 15 anos de carreira. Com a dupla Wolbers/Herrera a trabalhar no disco de estreia dos seus Arkaea – um projeto em conjunto com elementos dos canadianos Threat Signal – Bell e Cazares protagonizam uma jogada totalmente inesperada quando, em Abril de 2009, anunciam estar a escrever novamente música juntos. A ideia seria reunir a formação clássica da banda, mas Wolbers e Herrera recusaram-se a trabalhar com Dino e, após uma controversa batalha legal, os “novos” Fear Factory – com Byron Stroud no baixo e Gene Hoglan na bateria – apresentam-se ao mundo em 2010, com a edição de «Mechanize». Dois anos depois, estão de volta com uma nova sessão rítmica – Matt DeVries no baixo e Mike Heller na bateria – e «The Industrialist», o oitavo álbum de um projeto que se recusa a morrer.

BIOGRAFIA DEVIN TOWNSEND PROJECT

Devin Garret Townsend – também conhecido carinhosamente como “HevyDevy” – nasceu a 5 de Maio de 1972 em Westminister B.C., no Canadá. Durante a infância via e ouvia o avô a tocar piano e, ainda hoje, cita o pai do seu pai como uma das principais influências para o arranque da sua carreira. Aos 5 anos começou a tocar banjo e, aos 12, apaixonou-se pela guitarra e começou a tocar em bandas com colegas de liceu.

O músico chamou a atenção do público pela primeira vez em 1993, quando – com apenas 19 anos – foi escolhido por Steve Vai como vocalista para o álbum «Sex and Religion» e consequente digressão mundial. Terminada a tour, dá as primeiras mostras públicas do seu ecletismo e junta-se aos ingleses The Wildhearts como guitarrista. Volta a partir imediatamente para a estrada e, pelo meio, ainda arranja tempo para trabalhar com os Front Line Assembly nos discos «Millenium» e «Hard Wired».

Em 1995, dá-se um ponto de viragem na carreira do multi-instrumentista, com a criação dos Strapping Young Lad. Inicialmente um projeto a solo – foi Devin que gravou as vozes e quase todos os instrumentos da estreia «Heavy as a Really Heavy Thing» – criado como reação ao seu profundo desapontamento com o estado da indústria musical, acabaria por transformar-se numa banda a sério para a gravação do segundo álbum, «City» (de 1997). O primeiro disco assumidamente a solo – apesar de ter sido lançado originalmente sob a designação Ocean Machine – é editado dois anos depois. «Ocean Machine: Biomech» mostrou não só a sua apetência por sonoridades menos extremas, mas também um incrível e versátil registo vocal.

Estava lançado o mote para um método de trabalho muito desafiador e excitante. Um verdadeiro artista atormentado, grava «Infinity» em 1998, depois de ter sido internado num hospital psiquiátrico e diagnosticado como doente bipolar. Incansável, nem os problemas pessoais o fizeram parar e, paralelamente aos Strapping Young Lad, foi lançando registos a solo de forma regular – «Physicist» em 2000, «Terria» em 2001, «Accelerated Evolution» em 2003, «Devlab» em 2004, «Sychestra» em 2006, «The Hummer» em 2006 e, já depois de ter colocado um derradeiro ponto final na carreira dos Strapping Young Lad e da Devin Townsend Band, «Ziltoid The Omniscient» em 2007.

Devin sempre manteve uma relação avessa com a indústria musical e, até certo ponto, com o projeto que o tornou famoso em primeiro lugar. No entanto, também não se pode dizer que os Strapping Young Lad tenham tido uma carreira propriamente irregular, com o grupo a ser ressuscitado em 2003, após um hiato de seis anos para a gravação de um disco homónimo e lançando ainda «Alien» (em 2005) e «The New Black» (em 2006) antes de se desintegrar. Ao contrário do que tinha sido habitual até então, 2007 foi um ano sem música nova para os fãs de Devin. O músico teve o primeiro filho, mudou de casa e, aparentemente, precisou de algum tempo para planear o seu próximo passo.

Tendo em conta o ritmo criativo a que habitou a sua vasta legião de fãs, a paragem prolongada deu origem a muitas ideias novas – um novo projeto apropriadamente intitulado The Devin Townsend Project e quatro álbuns, com conceitos e sons bem distintos, de que se ouviu falar pela primeira vez em 2008. «Ki», o primeiro capítulo deste ambicioso conceito, chegou aos escaparates em Maio de 2009, seguindo-se-lhe «Addicted» em Novembro de 2009 e «Deconstruction» e «Ghost», já em Junho de 2011. Ao longo das duas últimas décadas, Devin Townsend gravou onze álbuns de estúdio a solo, cinco com os Strapping Young Lad e, como produtor, assinou colaborações com bandas como Soilwork, Lamb of God, Darkest Hour, Misery Signals e Zimmer's Hole, entre muitas outras.

Websites Fear Factory: Website oficial // Myspace

Websites Devin Townsend Project: Website oficial // Myspace

 

18 de Novembro - Hard Club - Sala 1 (Porto)
19 de Novembro - Paradise Garage (Lisboa)

Preço dos bilhetes: 23,00 Euros

Abertura de Portas - 19h30
Início do Espectáculo - 20h30

Press Release: Prime Artists
sábado, 10 novembro 2012 13:12

DragonForce: em Portugal

DRAGONFORCE
dragonforce2012

17 de Novembro - Paradise Garage

1ª parte: TBA

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00

Autores de «Through The Fire And Flames», considerada a música mais difícil de tocar da história do jogo Guitar Hero, os DRAGONFORCE mostraram-se ao mundo há pouco mais de uma década e, desde então, não mais deixaram de dar que falar. Apostados em levar ao extremo as regras básicas do power metal, desde a sua formação em 2001, o colectivo sediado no Reino Unido assinou uma sequência irrepreensível de quatro álbuns de longa-duração, desafiantes tecnicamente e aplaudidos em uníssono por parte da imprensa e do público.

Misturando blastbeats, um furacão de solos de guitarra e melodias incrivelmente orelhudas, o sexteto tornou-se famoso pela sua proficiência técnica e pelas atuações arrebatadoras que protagoniza. Mais que um simples concerto, um espetáculo dos DRAGONFORCE é uma verdadeira explosão de energia, a que ninguém consegue manter-se indiferente – como, de resto, ficou provado aquando da sua estreia em Portugal, há quase três anos. No dia 17 de Novembro, com uma formação renovada e um explosivo novo álbum na bagagem, o grupo regressa ao Cine-Teatro de Corroios para provar que continua a ser um dos nomes mais excitantes e revolucionários da atualidade quando se fala em metal fiel às raízes, mas com um olhar firme no futuro.

Website oficial // Myspace

Cine-Teatro Corroios - 17 de Novembro

Preço dos bilhetes: 20,00 Euros

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00

Press release: Prime Artists
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