Ruben Viegas

Ruben Viegas

sexta, 01 outubro 2010 03:44

The Agonist: no Musicbox


THE AGONIST


12 DE NOVEMBRO – MUSICBOX

 

TheAgonist


Ainda a ganhar terreno na Europa, os canadianos THE AGONIST são já um caso raro de sucesso do outro lado do Atlântico. Com apenas quatro anos de carreira, a banda liderada por Alissa White-Gluz – votada por duas vezes como uma das Hottest Chicks in Metal pelos leitores da revista Decibel! – tomaram de assalto os Estados Unidos com «Once Only Imagined». Durante o período de promoção ao seu disco de estreia, passaram quase três anos inteiros na estrada e completaram diversas digressões pelos Estados Unidos ao lado de bandas tão famosas como os The Haunted, Overkill, Enslaved, Epica, Arsis, God Forbid ou Sonata Arctica. Já foram convidados para actuar em localizações tão afastadas do seu país natal como o Japão, Colômbia e México; o vídeo-clip que gravaram para o single «Business Suits And Combat Boots» arrebatou um prémio nos melhores vídeos do ano para os espectadores do Headbanger's Ball em 2007. Em apenas três anos construíram uma base sólida de seguidores e acumularam a experiência necessária para que, hoje em dia, ninguém se atreva a questionar a sua validade. No dia 12 de Novembro, no palco do Music Box, a belíssima Alissa e os seus companheiros vão mostrar um tesouro por descobrir – em estreia nacional!


O crescimento, a todos os níveis, que os THE AGONIST sofreram desde o lançamento de «Once Only Imagined» está bem patente no seu segundo álbum de originais, um passo de gigante em relação ao que tinham mostrado no disco de estreia. «Lullabies For The Dormant Mind» é uma mistura de diversos estilos e estados de espírito, reflexo de uma banda mais madura e que mostra já saber exactamente como atingir os seus objectivos. Para isso contribuiu muito o produtor Christian Donaldson (nome ligado aos Cryptosy) e uma série de convidados, entre os quais se destacam Jonathan Lefrancois-Leduc (dos Blackguard) nas orquestrações e diversos músicos com formação clássica. Seguindo de perto o surrealista conceito visual, misto de beleza obscura e retorcida, criado para o lançamento, o grupo mantém inalteradas as suas veias sinfónica e gótica, aplicando-as ao death metal melódico, ao metalcore mais pesadão, passando até pelo black metal mais atmosférico e épico. O resultado soa como uns Arch Enemy mais obscuros e pesados, com a Amy Lee como vocalista. De personalidade própria bem vincada, apesar de uma fugaz participação da versão canadiana do “Ídolos”, Alissa White-Gluz comanda as tropas com uma voz que faria corar muitos dos seus pares masculinos e afirma um grupo em escalada para o topo do female fronted metal.
Os bilhetes para o concerto custam 15,00-Euros, à venda nos seguintes locais: Ticketline, Lojas Fnac, Worten, MegaRede, Agências Abreu, Dolce Vita, El Corte Inglês, Carbono (Lisboa), Carbono (Amadora), Cave (Lisboa) e nos locais.


Website: www.myspace.com/theagonist


BIOGRAFIA THE AGONIST


«Lullabies For The Dormant Mind» marca o regresso dos The Agonist aos discos e eleva a sua mistura de brutalidade e técnica, condimentada por uma das vozes mais dinâmicas no panorama actual no metal cantado no feminino (imaginem “A Bela e o Monstro”, mas com a Bela a fazer também de monstro), a um patamar superior em termos de musicalidade e criatividade.


Este processo evolutivo começou, no entanto, há seis anos atrás. Entre 2004 e 2007, a banda formada pela vocalista Alissa White-Gluz, pelo guitarrista Danny Marino e pelo baixista Chris Kells começou a fazer os primeiros ensaios, procurou elementos para completar a formação do grupo, iniciou o processo de composição, gravou as primeiras maquetas, ganhou calo a tocar ao vivo e teve tempo mais que suficiente para crescer. Tudo isto sob a designação The Tempest, que tiveram posteriormente de alterar (por motivos legais) para The Agonist quando assinaram contrato com a Century Media.


«Once Only Imagined», o disco de estreia, chegou finalmente aos escaparates em Agosto de 2007. Pensada e gravada originalmente como uma maqueta apenas para avaliação da editora, a colecção de canções foi rapidamente disponibilizada e, já com o baterista Simon McKay atrás do kit, gravaram o seu primeiro vídeo-clip. Depois disso, não voltaram a olhar para trás. O single «Business Suits And Combat Boots» viu-os chegar ao sexto lugar dos melhores vídeos do ano para os espectadores do Headbanger's Ball em 2007, White-Gluz foi nomeada uma das Hottest Chicks in Metal para os leitores da revista Revolver (feito que repetiria dois anos depois) e, durante quase três anos seguidos, a banda fez todas as digressões que lhes caíram no colo.


Durante mais uma noite a fazer milhas nas estradas norte-americanas, viveram o seu segundo momento verdadeiramente digno de um Behind The Music quando, durante uma tempestade agreste, sofreram um aparatoso acidente rodoviário nas Rocky Mountains. Ilesos, cancelaram o resto da tour e foram recuperar forças para casa. Em 2009 regressaram mais fortes que nunca com um álbum mais maduro e senhor do seu nariz. A reacção não se fez esperar, claro. «Lullabies For The Dormant Mind» já deu origem a três singles; «...And Their Eulogies Sang Me To Sleep», «Birds Elope With The Sun» e, sobretudo, «Thank You, Pain» deu mais um passo para o plano de conquista mundial que os viu chegar pela primeira vez à Europa, ao México, à Venezuela, ao Japão e até à Colômbia. Com uma abordagem mais dinâmica e agressiva, que tanto bebe na fonte da música clássica ou do jazz como nas do thrash, death e black metal melódicos, os The Agonist não deixam prisioneiros.

 


Preço dos bilhetes: 15,00 Euros


Abertura de Portas - 21h30


Início do Espectáculo - 22h00


Press Release: Prime Artists


 

terça, 05 fevereiro 2013 15:54

Anathema em acústico no Musicbox

VINCENT & DANNY CAVANAGH
 
AN EVENING OF ANATHEMA ACOUSTIC
anathemaacoustic13

12 de Fevereiro - Musicbox (Lisboa)

Abertura de Portas - 21h30
Inicio do Espetáculo - 22H00

Há certas bandas que criam música que nos pode afetar emocionalmente de formas que nunca sequer poderíamos ter imaginado. E, depois, há os ANATHEMA. Uma inocente brincadeira de amigos, que se transformou num grupo com um talento imenso para escrever canções, ótimas canções, que nos tocam no coração. Cá dentro, bem lá no fundo. Temas carregados de uma emoção palpável a cada nota ou linha vocal, que agarram o ouvinte de uma forma intensa – a que ninguém consegue ficar indiferente. Dos primeiros registos mais doom às paisagens encantadores dos discos mais recentes, passando pela doce solidão que dominou grande parte dos álbuns que gravaram nos anos que rodearam a viragem de milénio, a banda britânica tem encarado sem qualquer receio ou pudor a missão a que se propôs desde muito cedo na sua carreira – transcender os limites da música como forma de arte.

Após a recente passagem por Portugal em promoção do mais recente álbum de originais «Weather Systems», os irmãos Cavanagh estão de regresso para um espetáculo muito especial – Anathema em formato acústico. Tendo em conta a relação muito próxima que os músicos foram desenvolvendo com o público nacional ao longo dos anos – promete ser mais uma noite memorável.

Website oficial // Facebook

 

12 de Fevereiro - Musicbox (Lisboa)

Preço dos bilhetes: 15,00 Euros

Abertura de Portas - 21h30
Início do Espetáculo - 22h00

O Melhor Cartaz da Música Nacional na Volvo Ocean Race

14 dias de concertos e muito mais com entrada gratuita

 

 

Carminho, Miguel Araújo, Capitão Fausto, Carlão, Frankie Chavez, Blasted Mechanism, Ala dos Namorados, Mikkel Solnado, Sara Tavares e Ana Free são alguns dos nomes que vão marcar presença no Palco Volvo Ocean Race

Lisboa, 7 de maio de 2015 - A organização da Volvo Ocean Race – Lisboa 2015 apresentou hoje o cartaz completo para os 14 dias de duração do stopover de Lisboa, a decorrer de 25 de maio a 7 de junho, na Doca de Pedrouços, em Algés. Carminho, Miguel Araújo, Capitão Fausto, Carlão, Frankie Chávez, Legendary Tiger Man, Blasted Mechanism, Ala dos Namorados, Mikkel Solnado, Sara Tavares e Ana Free são alguns dos nomes anunciados por João Gil, Diretor Artístico do Palco Volvo Ocean Race.

Carlão, Capitão Fausto, Frankie Chávez, João Gil e Rui Pragal da Cunha foram alguns dos nomes que estiveram presentes na Conferência de Imprensa de hoje que começou a bordo e terminou no recinto da Race Village Volvo Ocean Race.

A 17 dias da abertura da Race Village, a organização divulgou ainda as infraestruturas e todos os espaços que irão acolher os milhares de visitantes e proporcionar momentos inesquecíveis, aliando o melhor do desporto náutico nacional e mundial, aos melhores nomes da música portuguesa. Com abertura às 10h30 e encerramento às 24h00 (horário alargado nos fins de semana), a Volvo Ocean Race – Lisboa promete ser uma experiência a não perder.

maior regata à volta do mundo e um dos três maiores eventos náuticos mundiais chega a Portugal, com concertos diários e inúmeras atividades, passatempos e atrações, totalmente gratuitos. Um evento dos 8 aos 80 anos, em terra e no rio, que convida qualquer um a conviver e conhecer os velejadores e as equipas, e os seus respetivos barcos.

“A Volvo Ocean Race – Lisboa 2015 vai apresentar mais de 50 artistas portugueses, entre bandas, DJs e bailarinos, que irão presentear o público português e todos os milhares de visitantes estrangeiros com espetáculos emocionantes e verdadeiramente inesquecíveis. Procurámos desenhar um cartaz exclusivamente português, que apresente ao mundo o que de melhor se faz em Portugal e que vá ao encontro dos mais variados gostos musicais e idades”, adiantou João Gil, Diretor Artístico do Palco daVolvo Ocean Race.

José Pedro Amaral, Stopover Director e responsável pela organização do evento, garante que a edição de 2014/2015 “Queremos que este seja o melhor stopover da história daVolvo Ocean Race pois não há volta ao mundo sem passar por Lisboa. Este stopover vai reconfirmar Lisboa como um dos melhores palcos mundiais da vela, promovendo não só o turismo, mas também a economia e a cultura portuguesas”.

A passagem da Volvo Ocean Race por Lisboa em 2015 representa um investimento conjunto de cerca de 4 milhões de euros da Urban Wind, empresa responsável pela organização do evento, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração do Porto de Lisboa. Para este evento são esperados cerca de 500 mil visitantes, nacionais e internacionais. O impacto económico da edição de 2012 foi de mais de 30 milhões de euros.

Visão Geral da Race Village - 45.000m2 de recinto e atrações

Durante 14 dias de stopover em Lisboa, os portugueses terão à sua disposição 45.000m2 de recinto onde terão a oportunidade de conhecer os velejadores das sete equipas e os respetivos barcos, para além de poderem assistir, de forma totalmente gratuita, aos concertos diários ou ainda visitar as diferentes exposições, feiras e atividades.

Subordinada ao tema “mar”, a Race Village foi desenhada pela Feeders, empresa nacional de arquitetura, design e engenharia, responsável pela construção do recinto que conta com um total de 90.000mde área (45.000m2 de acesso ao público). 

Ricardo Fulgêncio, Race Village Manager da Volvo Ocean Race – Lisboa, assegura que “toda a equipa tem sido incansável para fazer de Lisboa o melhor stopover da história daVolvo Ocean Race. Estamos focados em todos os detalhes — desde a decoração, às casas de banho, ao cenário do palco, aos camarotes, passando pelas inúmeras animações que irão entreter o público”.

Palco Volvo Ocean Race

Os concertos começam sempre ao cair da noite. No dia 25 de maio, a abertura ficará a cargo da Banda da Armada que inaugura o cartaz deste evento dedicado ao mar. Blasted Mechanism encerram o palco, no dia 6 de junho, às 23h00. 

Descrição do palco:

  • 250 m2; 22.5 metros de comprimento; 12 metros de profundidade; 10 metros de altura;
  • O Palco Volvo Ocean Race tem aproximadamente 80 toneladas no total.

MAIS INFORMAÇÕES EM: 

http://www.volvooceanrace.com/en/home.html

cartaz_VolvoOceanRace2015

Press release: Lift Consulting

quarta, 28 setembro 2011 07:00

Peter Murphy: ao vivo em Portugal

PETER MURPHY EM PORTUGAL
1 OUT (HARD CLUB) | 2 OUT (COL LISBOA)

O britânico Peter Murphy vem a Portugal para dois concertos, dia 1 de Outurbro no Hard Club e dia 2 de Outubro no Coliseu de Lisboa, onde irá apresentar o novo álbum de originais, "Ninth", editado em Junho deste ano. Os bilhetes estão à venda a partir de amanhã, às 10h00, nos locais habituais.

É impossível falar da história da música sem referir o nome de Peter Murphy, seja pelo seu trabalho com os influentes Bauhaus ou pela não menos importante carreira a solo. No total, Peter Murphy conta já com 13 álbuns editados (5 com os Bauhaus e 8 a solo).

Após o fim dos Bauhaus em 1983, Peter Murphy enveredou por uma carreira a solo recheada de grandes êxitos, como "Indigo Eyes", "Cuts You Up" ou "The Sweetest Drop". O mais recente disco de originais, "Ninth" (2011), foi muito bem recebido pela crítica especializada e serve de base aos dois concertos em Portugal.

Hard Club (1 de Outubro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

Coliseu de Lisboa (2 de Outubro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

 

www.petermurphy.info
www.myspace.com/officialpetermurphyspace
www.facebook.com/petermurphyinfo
twitter.com/petermurphyinfo

Bilhetes à venda amanhã, 17 de Agosto, às 10h00

Hard Club (1 Outubro)
Entrada * 27,00 Euros

Coliseu Lisboa (2 Outubro)
Entrada * 27,00 Euros

terça, 18 outubro 2011 15:53

Amorphis: Ao vivo em Portugal

GINNING OF TIMES TOURAmorphis_Photo-2

20 de Novembro - Hard Club
22 de Novembro - Incrível Almadense

1ª parte: TBA

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00

Finlândia – a Terra dos Mil Lagos e um dos países europeus com maior taxa de exportação de música pesada. Apesar de ser actualmente uma das “potências” com mais força no que toca à produção de heavy metal em todas as suas vertentes, as coisas nem sempre foram assim e, durante a primeira metade dos anos 90, os AMORPHIS foram essenciais na tarefa de levar ao mundo o metal finlandês com discos incontornáveis como «Tales From The Thousand Lakes» ou «Elegy». Antes dos Nightwish, dos Children Of Bodom, até dos HIM e, porque não?!, dos Lordi, já os AMORPHIS estavam lá e, ao longo de uma carreira que por esta altura já ultrapassou a marca das duas décadas, a banda oriunda de Helsínquia, conseguiu conquistar o seu lugar de destaque no panteão do som de peso. Agora, depois de uma ausência de quinze anos dos palcos nacionais e consequente regresso apoteótico para uma actuação marcante na edição de 2010 do Vagos Open Air, o quinteto vai estar de volta a Portugal para dois espectáculos em nome próprio, integrados na Beginning Of Times Tour. Com duas bandas convidadas a servir de suporte, ainda não anunciadas, os autores de temas como «Black Winter Day» e «My Kantele» vão estar no Hard Club e na Incrível Almadense, nos dias 20 e 22 de Novembro, respectivamente.

«Skyforger», o último disco dos AMORPHIS, editado há dois anos, valeu-lhes um disco de ouro na Finlândia numa altura em que as bandas ainda tinham de vender 15,000 cópias para o receberem. Ao nono registo de longa-duração recolheram também um galardão para “álbum metal do ano” na Emma Gaala (a cerimónia finlandesa correspondente aos Emmys), sendo que também estavam nomeados na categoria de “artista nacional do ano”. Assim, no ano em que comemoraram o seu vigésimo aniversário, viram finalmente todos os anos de trabalho reconhecidos pela indústria, além da sua base de fãs. Aparentemente isso pouco ou nada alterou a banda e a sua dedicação. 2010 foi um ano em grande para o grupo formado pelo vocalista Tomi Joutsen, pelos guitarristas Esa Holopainen e Tomi Koivusaari, pelo baixista Niclas Etelävuori, pelo teclista Santeri Kallio e pelo baterista Jan Rechberger. Desde que pisaram solo nacional pela última vez, assinaram o DVD «Forging The Land Of Thousand Lakes» e a colectânea «Magic & Mayhem – Tales From The Early Years», composta por vários temas “clássicos” regravados pela actual formação. Amostra perfeita de que estão mais confortáveis que nunca em relação ao que fizeram no início da sua carreira, mas nada interessados em ficar presos ao passado, neste regresso a Portugal os AMORPHIS trazem na bagagem um novo registo de originais. «The Beginning Of Times» é descrito como sendo “o álbum mais desafiante da banda até à data em termos de músicas e letras” e promete mostrar mais uma vez que o sexteto continua a soar tão relevante como quando saiu do underground para conquistar o mundo.


BIOGRAFIA AMORPHIS

Formação:
Tomi Joutsen - Voz
Esa Holopainen - Guitarra
Tomi Koivusaari - Guitarra
Santeri Kallio – Teclados
Niclas Etelävuori - Baixo
Jan Rechberger - Bateria

A dar cartas, primeiro a nível underground e – poucos anos depois da formação em 1990, na cidade de Helsínquia – em massa, os Amorphis são um dos nomes incontornáveis do boom metal europeu da década de 90. O grupo inicialmente formado por Tomi Koivusaari (guitarra e voz), Esa Holopainen (guitarra), Olli-Pekka Laine (baixo) e Jan Rechberger (bateria) toma de assalto a cena com a maqueta «Disment Of Soul» e assina rapidamente contrato com a Relapse, que disponibilizou «The Karelian Isthmus» em 1993. Apenas um ano depois, com a edição do incontornável «Tales From The Thousand Lakes», a banda transformou-se num verdadeiro fenómeno. Mais embrenhados no seu death metal progressivo em que os teclados começavam a ter um papel cada vez mais preponderante e utilizando pela primeira vez o épico nacional “Kalevala” como fonte de inspiração lírica, gravaram aquele que é um dos mais revolucionários e inovadores discos de death metal da década de 90.

As digressões tornaram-se mais frequentes, várias passagens pela Europa e a primeira incursão pelo território norte-americano permitiram-lhes espalhar a mensagem para fora do seu país. O álbum seguinte, «Elegy», sucedeu a alguns ajustes a nível de formação e direcção musical. O novo vocalista, Pasi Koskinen, adaptava-se na perfeição à música progressivamente mais centrada nas teclas, nos sons psicadélicos de guitarra e em belíssimos arranjos vocais. Três anos depois, «Tuonela» aproximou a nova abordagem musical da perfeição – uma mistura contagiante de heavy, death e doom condimentada por uma série de influências exteriores ao metal, incluindo folk, prog e psicadelia. «Am Universum» viu-os mergulhar de cabeça nas suas tendências progressivas e «Far From The Sun», de 2003, mostrou-os a explorar influências étnicas e a canalizar um espírito muito Pink Floydesco.

Durante a segunda metade de 2004, o carismático Koskinen decidiu abandonar e foi rapidamente substituído pelo desconhecido Tomi Joutsen. «Eclipse» o primeiro fruto desta nova formação, surpreendeu muita gente, sobretudo pela forma como apresentou uma banda revigorada e a mostrar que ainda tinha muito para dar. O disco entrou para a tabela de vendas finlandesa e tocaram-no ao vivo por toda a Europa frente a plateias rendidas. Tomi, por seu lado, parecia ter injectado energia renovada nos Amorphis e «Silent Waters» (de 2007) revelou-se o disco mais bem sucedido de sempre na carreira dos finlandeses. O grupo não só tocou em todos os grandes festivais de Verão como ainda fez digressões em toda a Europa, Rússia, Estados Unidos, Canadá e Japão. Pode parecer incrível, mas «Skyforger» (de 2009) levou-os ainda mais longe. O álbum, assim como o single «Silver Bride», entrou directamente para o primeiro lugar da tabela de vendas finlandesa e o sexteto foi pela primeira à América Latina, seguindo-se a Forging Europe Tour no Outono.

Comprovando a vitalidade de que goza desde a mudança de vocalista, os músicos focaram-se na gravação de temas do seu fundo de catálogo para a colectânea «Magic & Mayhem – Tales From The Early Years» e, sem perder tempo, passaram os últimos meses a gravar o sucessor do muito bem sucedido «Skyforger». O personagem principal da novidade «The Beginning Of Times» é Väinämöinen, um herói icónico da mitologia finlandesa, e o disco foi gravado por Marco Hietala (dos Nightwish e Tarot) no seu estúdio caseiro em Kuopio e, posteriormente, misturado pelo reputado Mikko Karmila. A capa é assinada por Travis Smith e entre o alinhamento contam-se temas como «Battle For Light», «My Enemy» ou «Soothsayer». Em Junho, os AMORPHIS embarcam na extensa The Beginning Of Times Tour, que se vai estender até 2012 e já tem duas paragens marcadas para Portugal.

Website oficial // Myspace


Hard Club - 20 de Novembro
Incrível Almadense - 22 de Novembro

Preço dos bilhetes: 20,00 Euros (venda antecipada) e 22,00 Euros (venda no dia)

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00

quarta, 28 setembro 2011 07:07

Riverside: em Lisboa e Porto

Riverside

RIVERSIDE

7 de Outubro - Santiago Alquimista

Abertura de Portas - 21h00
Inicio do Espectáculo - 21H30

8 de Outubro - Hard Club

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00

1ª parte: TBA

Nos últimos anos, a Polónia têm-se revelado terreno fértil no que à música pesada diz respeito e o movimento metal/rock progressivo local tem vindo lentamente a afirmar-se como um dos mais dignos sucessores da tradição britânica do género. Os RIVERSIDE estão já entre os mais dedicados e bem sucedidos discípulos das regras estabelecidas por clássicos do género como Pink Floyd, Marillion, Arena e Porcupine Tree, surpreendendo os apreciadores de prog a cada novo lançamento que assinam. Com a trilogia “Reality Dream” provaram uma capacidade inata para escrever música tão diversa quanto possível, alternando entre momentos mais leves – próprios do rock progressivo mais melódico – e outros mais negros e pesados, mais próximos do heavy metal. «Out Of Myself», o primeiro disco do grupo, foi visto pela imprensa como uma das mais auspiciosas estreias da última década dentro do estilo em que se movem à data da sua edição e, desde 2003, os músicos nunca pararam de superar-se a si próprios e de conduzir a sua vasta legião de seguidores por uma viagem extra-sensorial. Apostando em atmosferas mais luminosas nos primeiros álbuns, deram um passo no sentido da escuridão com «Rapid Eye Movement» e, surpreendentemente, acabaram mesmo por transformar-se num caso raro de sucesso no seu país natal fazendo a transição para o mainstream com o último «Anno Domini High Definition». É toda essa versatilidade, vontade de ir cada vez mais longe e uma destreza técnica digna de ser apreciada ao vivo com atenção redobrada que se espera do quarteto polaco, quando subir aos palcos do Santiago Alquimista (em Lisboa) e do Hard Club (no Porto) – nos dias 7 e 8 de Outubro, respectivamente.

Os RIVERSIDE nasceram em 2001 pelas mãos de Piotr Grudziński, Piotr Kozieradzki, Jacek Melnicki e Mariusz Duda – quatro experientes músicos polacos com uma paixão comum pelo rock progressivo e pelo heavy metal. Musicalmente melhor descritos como uma fusão de rock atmosférico com elementos de metal progressivo, vão beber influência às pedras basilares do género, mas também contam com bandas tão diversas como Dream Theater, Opeth, The Mars Volta e Tool na sua lista de referências. Seria, no entanto, uma injustiça descrever o projecto liderado pelo camaleónico Duda – senhor de uma das vozes mais emocionais, apaixonadas e, ocasionalmente, raivosas da sua geração – apenas como uma soma das influências dos seus elementos. O quarteto tem uma identidade própria bem vincada e foi isso que fez com que, ao longo da última década, tivesse estabelecido o seu nome entre as esperanças mais brilhantes de uma tendência que, graças a alguns dos grupos mencionados anteriormente e agora também aos RIVERSIDE, começa a ganhar mais e mais exposição entre os apreciadores de música pesada que não se limita apenas ao peso. Músicos muito talentosos e donos de uma excelência a nível técnico que não deixa ninguém indiferente, brilham em composições muito bem engendradas, apostando nas brilhantes linhas vocais e nas melodias memoráveis que servem de âncora a temas longos, mas que nunca se tornam aborrecidos. Um daqueles casos raros em que a proficiência extraordinária dos músicos não ofusca o trabalho de composição, servindo apenas a canção e a atmosfera que pretendem transmitir ao ouvinte.


BIOGRAFIA RIVERSIDE

Formação:
Mariusz Duda – Voz/baixo/guitarra acústica
Piotr Grudziński – Guitarra
Piotr Kozieradzki – Bateria
Michal Łapaj – Teclados

Corre a lenda que que a ideia que deu origem aos Riverside surgiu, em 2001, no momento em que, durante uma volta de carro, Piotr Kozieradzki mostrou alguns temas dos Marillion a Piotr Grudziński. Kozieradzki, baterista, já tinha alguma experiência acumulada em duas bandas de death metal – uma delas, os populares Hate – e Grudziński também não era propriamente estranho a estas andanças da música e das bandas, tendo tocado nos Unnamed durante dez anos. As outras coisas que ambos tinham em comum eram uma paixão especial pelo rock progressivo e a amizade com o teclista (produtor e dono do seu próprio estúdio) Jacek Melnicki. O trio decidiu então tentar a sua sorte na música progressiva e começou a escrever os primeiros temas, mas ainda lhes faltava um vocalista e um baixista para completarem o coletivo. Entra em cena Mariusz Duda, multi-instrumentista e cantor dos Xanadu, que revelou ser a peça que faltava para completar este puzzle.

A química entre os quatro músicos estabeleceu-se logo ao primeiro ensaio e, mais ou menos um ano depois de terem solidificado a formação, lançam uma maqueta e dão os primeiros concertos em Varsóvia, mas mantêm-se mais concentrados na composição do primeiro disco a sério do que propriamente nas atuações ao vivo. Já na reta final do processo de composição, o grupo vê-se a braços com o afastamento de Melnicki, apostado em prosseguir com a sua carreira como engenheiro de som. «Out Of Myself» é editado na Polónia no final de 2003 e revela-se de imediato um sucesso a nível local. Já com Michal Łapaj no lugar de teclista, o grupo começa a encher salas e chama a atenção da independente norte-americana Laser's Edge. O álbum é reeditado em Setembro de 2004 – com capa do reputado Travis Smith – e é recebido com aplausos, mas desta vez a uma escala um pouco maior. Nesse mesmo ano, lançam o EP «Voices In My Head» em exclusivo para o mercado polaco e tocam pela primeira vez fora do seu país natal, no festival Progpower na Holanda.

Sempre atenta ao que de mais interessante se vai fazendo no espectro do progressivo, a influente InsideOut agarrou a banda para o seu vasto catálogo e lançou «Second Life Syndrome» na reta final de 2005. O álbum transformou-se num sucesso – mantendo, até hoje, o lugar #62 na lista dos 100 melhores álbuns do género para os Prog Archives, tendo sido votado disco do ano quando foi editado – e foi seguido de perto pela reedição de «Voices In My Head» a nível mundial, mantendo-os em digressão e levando-os pela primeira vez aos Estados Unidos.

Depois de uma breve paragem para recuperar forças, os músicos começaram a trabalhar no terceiro longa-duração, o capítulo final do conceito “Reality Dream”. «Rapid Eye Movement» foi editado aproximadamente dois anos depois de «Second Life Syndrome», após terem feito uma tour europeia ao lado dos Dream Theater e terem visto a sua música exposta a uma audiência muito maior. Mariusz Duda, uma autêntica força da natureza, ainda arranjou tempo para gravar com o seu projeto Lunatic Soul, cuja estreia homónima foi lançada em 2008.

Seguiu-se mais um período de reflexão, composição e gravação, que deu origem a «Anno Domini High Definition» em Junho de 2009. Contra todas as expectativas, o álbum transformou-se num caso inédito de sucesso no país natal do grupo, ocupando o primeiro lugar da tabela de vendas na segunda semana em que esteve no mercado (a entrada deu-se para o #6) e atingindo níveis de reconhecimento que nenhuma banda de peso tinha atingido antes na Polónia. No ano em que comemoram uma década de existência, o quarteto decidiu gravar três inéditos para o EP «Memories In My Head», disponível apenas nos concertos e um prenúncio do que está para vir com o novo longa-duração, que tem edição marcada para 2012.


Website oficial // Myspace

Santiago Alquimista - 7 de Outubro

Abertura de Portas - 21h00
Início do Espectáculo - 21h30

Hard Club - 8 de Outubro

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00

Preço dos bilhetes: 20,00 Euros

Press Release: Prime Artists

quarta, 28 setembro 2011 07:15

Within Temptation: no Porto e Lisboa

WITHIN TEMPTATION AO VIVO EM PORTUGAL
11 OUT COLISEU PORTO | 12 OUT COLISEU LISBOA


Os Within Temptation são uma das bandas mais acarinhadas pelo público português e preparam-se para editar um novo álbum, The Unforgiving - duas óptimas razões para a  banda holandesa nos visitar em 2011: 11 de Outubro no Coliseu do Porto e 12 de Outubro no Coliseu dos Lisboa.

Desde que editaram o primeiro álbum, Enter (1997), a carreira dos Within Temptation tem sido sempre no sentido ascendente, tendo já vendido mais de 10 milhões de discos, um pouco por todo o mundo.

Para o próximo ano, está marcada a edição do quinto álbum de originais, The Unforgiving, e o regresso aos palcos portugueses, com dois concertos nos Coliseus de Porto e Lisboa, 11 e 12 de Outubro, respectivamente.

COLISEU PORTO (11 DE OUTUBRO)
ABERTURA DE PORTAS * 20H00
INÍCIO DO ESPECTÁCULO * 21H00

COLISEU LISBOA (12 DE OUTUBRO)
ABERTURA DE PORTAS * 20H00
INÍCIO DO ESPECTÁCULO * 21H00




WITHIN TEMPTATION - MEMORIES

www.within-temptation.com
www.myspace.com/withintemptation


BILHETES À VENDA AMANHÃ, 27 NOVEMBRO, ÀS 10H00

COLISEU PORTO (11 DE OUTUBRO)


PLATEIA EM PÉ * 26,00 EUROS
TRIBUNAS * 30,00 EUROS
CAMAROTES 1ª * 30,00 EUROS
FRIZAS * 30,00 EUROS

COLISEU LISBOA (12 DE OUTUBRO)


PLATEIA EM PÉ * 26,00 EUROS
CAMAROTE 1ª (FRENTE) * 30,00 EUROS
CAMAROTE 1ª (LADO) * 28,00 EUROS
CAMAROTE 2ª (FRENTE) * 28,00 EUROS
CAMAROTE 2ª (LADO) * 26,00 EUROS

Press Release: Everything is New

quarta, 28 setembro 2011 07:23

Symphony X

Symphony X

SYMPHONY X
ICONOCLAST TOUR

14 de Outubro - Incrível Almadense
15 de Outubro - Hard Club

1ª parte: TBA

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00

O power metal progressivo é, provavelmente, um dos sub-géneros mais diversos musicalmente e, ao mesmo tempo, acessíveis no espectro da música pesada. Fundindo os arranjos cerebrais dos Rush, a técnica dos Deep Purple e a negritude dos Black Sabbath, o género tem-se afirmado ao longo das duas últimas décadas como um dos mais prolíficos e aplaudidos entre as hordas de apreciadores de heavy metal que não se querem limitar apenas ao óbvio. Os norte-americanos SYMPHONY X são um dos porta-estandartes da tendência, um grupo que prova – ao contrário de muitos dos seus competidores mais directos – que técnica não tem obrigatoriamente de ser sinónimo de exibicionismo instrumental. Apesar de serem músicos de excepção, ao nível daqueles que conseguem pôr uma plateia de pares a questionar as suas capacidades, o quinteto também consegue escrever canções muito bem estruturas, com princípio meio e fim e com ganchos que agarram o ouvinte pelo colarinho do primeiro ao último momento. Famosos pelos seus concertos arrebatadores e cheios de garra, é precisamente isso que se espera deles quando apresentarem a novidade «Iconoclast» nos palcos da Incrível Almadense e do Hard Club, nos dias 14 e 15 de Outubro, respectivamente.

Corria 1994 quando se começou a ouvir um murmúrio distante, vindo do outro lado do Atlântico, cortesia do prodigioso guitarrista Michael Romeo. Uma gravação auto-financiada revelou ao mundo um músico de excepção, um dos últimos Messias das seis cordas do Séc. XX, que nos anos seguintes construiu de forma muito inteligente a carreira de um projecto que abalou as estruturas do metal progressivo. Misturando de forma inovadora heavy metal, rock progressivo e influências neoclássicas, os SYMPHONY X deram à luz uma fórmula brilhante, posteriormente adoptada por toda uma nova geração apostada em seguir-lhes os passos. No entanto, durante anos, mantiveram-se como um dos segredos mais bem guardados de grande maioria dos metaleiros. A trabalhar na sombra do underground, construindo uma base de fãs muito dedicada nos Estados Unidos, na Europa e, particularmente, no Japão, começaram por apelar essencialmente aos apreciadores de virtuosismo, mas com a sua atitude um pouco mais directa do que é habitual nestes meandros, transformaram-se num caso de sucesso. Chegou o Séc. XXI, a participação na Gigantour a convite de Dave Mustaine e, exposto a plateias esgotadas de potenciais fãs que começaram a descobrir o seu fundo de catálogo, o grupo de New Jersey explodiu em termos de popularidade e estabeleceu-se como um dos bastiões do estilo.

Quatro anos depois de «Paradise Lost», um ambicioso concept baseado no poema de John Milton, os SYMPHONY X voltam à carga com «Iconoclast». No oitavo álbum de originais em quase duas décadas de carreira servem mais uma soberba colecção de metal progressivo, com as guitarras e a voz em grande destaque, e sempre em contraste, mas dando origem a temas que soam verdadeiramente majestosos. A fórmula que os tornou famosos não mudou muito, mas em 2011, a banda soa ainda mais negra, agressiva e pesada. Menos subtil e mais directo ao assunto, mas mantendo os ganchos e os refrões nos sítios certos, «Iconoclast» afirma-se como o registo mais focado do colectivo até à data. Com Romeo em grande forma e um Russel Allen cada vez mais no controle das suas capacidades vocais, este acaba por ser o grande coroar do seu talento, um dos mais carismáticos vocalistas num universo repleto de bons músicos, mas com cantores que nem sempre estão ao mesmo nível. No caso dos SYMPHONY X, as peças estão mesmo todas no sítio – e cada vez mais no sítio.


BIOGRAFIA SYMPHONY X

Formação:
Russell Allen – Voz
Michael Romeo – Guitarra
Michael Pinnella – Teclados
Michael Lepond – Baixo
Jason Rullo – Bateria

Michael Romeo formou os Symphony X na cidade de Midlletown, New Jersey, em 1994. Logo no início do ano, o guitarrista gravou a maqueta «Dark Chapter» com a ajuda do teclista Michael Pinnela e o registo começou a suscitar curiosidade, sobretudo no Japão, mas entre todos os fanáticos de bandas como Dream Theater e Fates Warning. A primeira formação do grupo ficava completa com o baixista Thomas Miller, o vocalista Rod Tyler e o baterista Jason Rullo. Ainda nesse ano, o quinteto lança o seu disco de estreia homónimo e, sem perder tempo, o seu sucessor seis meses depois. «The Damnation Game» marcou o abandono de Tyler e a sua substituição por Russel Allen no microfone, assinalando um derradeiro ponto de viragem no percurso da banda.

«The Divine Wings Of Tragedy» foi o primeiro disco que os expôs em larga escala e, cientes da responsabilidade que tinham aos ombros, os músicos dedicaram-lhe mais tempo e dedicação. Quando o álbum foi finalmente editado, em 1997, foi recebido com elogios unânimes por parte da crítica e começaram a estabelecer uma presença mais forte na Europa ao mesmo tempo que o sucesso no Japão continuava a aumentar. Além de ver o seu talento merecidamente reconhecido, a banda ainda via um dos seus discos transformar-se num caso de sucesso comercial a nível underground. No final desse ano, Rullo afasta-se do grupo para lidar com alguns problemas pessoais e, mesmo com Thomas Walling apenas como substituto temporário atrás da bateria, lançam «Twilight In Olympus» em 1998.

É nesta fase que começam finalmente a dar concertos, já com uma legião de fãs espalhada pelos quatro cantos do planeta. Subiram pela primeira vez a um palco nesse ano, no Japão. A esse espectáculo seguiu-se uma digressão mundial, durante a qual o baixista Thomas Miller foi substituído por Andy DeLuca e, posteriormente e de forma permanente, por Michael Lepond. A compilação «Prelude To The Millennium» manteve-os na estrada e o próximo longa-duração só seria editado dois anos depois, já com Jason Rullo de volta após a saída inesperada de Walling. Apropriadamente intitulado «V: The New Mythology Suite», o quinto álbum foi o primeiro concept da carreira dos Symphony X, baseado no mito da Atlântida e dando o mote para os dois discos seguintes. Foi também o primeiro a ser lançado via InsideOut, marcando a entrada do grupo para o catálogo do mais influente selo editorial no espectro progressivo. Segue-se outra muito bem-sucedida digressão, que deu origem ao disco ao vivo «Live In The Edge Of Forever» e, já em 2002, «The Odyssey», uma interpretação musical do épico de Homero.

Depois de tirarem umas merecidas férias (durante as quais alguns dos elementos do grupo gravaram discos a solo ou em colaboração com outros projectos), voltam a reunir-se para as gravações de «Paradise Lost». Baseado no poema do mesmo nome da autoria de John Milton, o álbum chega aos escaparates em Junho de 2007. Entretanto já o grupo tinha andado em digressão pelos Estados Unidos como parte da Gigantour de Dave Mustaine, tendo alargado significativamente a sua base de fãs. Adoptando um tom mais obscuro, o grupo partiu numa tour que durou 14 meses após a edição de «Paradise Lost», incluindo uma campanha europeia ao lado dos Dream Theater e as primeiras actuações em países com a Rússia e a Índia. Fazendo tours sucessivas e ganhando um calo invejável, no final de 2008 percorreram a América do Norte e do Sul e, no início do ano seguinte, ainda assinam alguns espectáculos na Ásia antes de começarem a preparar um novo álbum. Já em 2011 deixam de olhar para o passado como fonte de inspiração e optam pelo futuro como tema do mais recente disco. «Iconoclast», que narra a conquista do mundo pelas máquinas, foi recebido mais uma vez com aplausos unânimes e alcançou a mais alta entrada dos Symphony X na tabela da Billboard, vendendo 7,300 cópias só na semana em que chegou às lojas.

Website oficial // Myspace

Press Release // Foto promocional

Incrível Almadense - 14 de Outubro
Hard Club - 15 de Outubro

Preço dos bilhetes: 22,00 Euros

Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00

Press Release: Prime Artists
quarta, 28 setembro 2011 16:56

The Mission: celebram 25 anos em Portugal

THE MISSION CELEBRAM 25 ANOS CARREIRA

14 OUTUBRO (HARD CLUB) E 15 OUTUBRO (TMN AO VIVO)

1986 foi o ano em que o Liverpool ganhou aos rivais de Merseyside, o Everton, por 3-1 em Wembley na final da Taça de Inglaterra e venceu pela primeira vez no mesmo ano o Campeonato e a Taça, o ano em que Spitting Image atingiu o primeiro lugar do top de vendas em Inglaterra com "Chicken Song" e o ano em que Robert De Niro protagonizou um filme chamado "The Mission".

No entanto, o maior acontecimento cultural do ano foi quando Wayne Hussey, Craig Adams, Simon Hinkler e Mick Brown formaram a banda rock inglesa, The Mission, e começaram a sua cruzada para subverter a juventude da nação com actos de loucura, deboche e rebeldia, como não se via desde os dias dos Led Zeppelin.

Pelo caminho, a banda encontrou tempo para fazer excelentes discos, tocar para plateias lotadas por todo o mundo, acumulando êxitos e lugares nos tops.

Em Outubro de 2011 os The Mission vão voltar com três dos membros originais - Hussey, Adams e Hinkler - para uma digressão por toda a Europa, que chega a Portugal dias 14 e 15 de Outubro, no Hard Club e TMN ao Vivo, respectivamente.

Nas palavras do líder e vocalista Wayne Hussey:

"Quando me perguntaram se queria dar um concerto em Londres para celebrar o 25º aniversário dos The Mission, o meu pensamento imediato foi como é que conseguiria fazer algo mais memorável do que as 4 datas completamente esgotadas em Shepherd Bush, em 2008? Exactamente, o que é que o nosso público quer ver?

A minha primeira ideia foi tentar convencer os membros originais da banda para nos juntarmos outra vez - assim, como hesitantes promessas de não haver sexo, não haver drogas, ou seja, apenas coisas monótonas no Tour Bus, consegui persuadir o Craig Adams e o Simon Hinkler a juntarem-se a mim para a digressão.

E só vamos tocar canções dos álbuns que tocámos juntos, portanto todos os êxitos antigos e nada de novas canções sem sentido, prometo, nenhuma música nova. Se quiserem ouvir canções novas, vão ver um espectáculo meu a solo da próxima vez que eu for em digressão. Sim, esta digressão dos The Mission vai ser só sobre o passado".

Hard Club (14 Outubro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00


TMN ao Vivo (15 Outubro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

THE MISSION - DELIVERANCE

THE MISSION - BUTTERFLY ON A WHEEL

 

themissionuk.com
www.myspace.com/themissionuk
www.facebook.com/themissionuk
twitter.com/the_mission_uk


Hard Club (14 Outubro)
Entrada * 23,00 Euros

TMN ao Vivo (15 Outubro)
Entrada * 23,00 Euros

Press Release: Everything is New

terça, 18 outubro 2011 17:45

Plastikman: no LX Factory

plastikman live 1.5 - 28 outubro @ lx factory - o melhor live-act de electrónica de 2010! plastikman, o icónico alter-ego de richie hawtin - um dos maiores dj's do mundo, traz ao lx factory uma performance "state of the art", em que a tecnologia ao serviço da música é elevada a um novo e ambicioso patamar. trata-se seguramente do único live-act em que todos os componentes, da música à luz, passando pelo som, imagem e interacção em tempo real com o público, são controlados pelo artista. richie hawtin é um visionário que, com a cumplicidade e talento da derivative e sua equipa de produção, criou e foi aprimorando a plastikman live experience ao longo da última década, atingindo em 2010 o reconhecimento mundial, com os leitores do portal de referência da música electrónica "resident advisor" a colocarem plastikman no primeiro lugar do top de live-acts - num ano em que plastikman arrebatou as plateias dos mais conceituados festivais como coachella, lowlands, sonar, creamfields ou time warp. o público, uma parte dinâmica do espectáculo (com o qual vai interagindo através da aplicação synk do iphone que inclui um live chat e um feed de imagens, entre outros elementos), partilha com plastikman o protagonismo na sua live experience. the future is now! a heart & soul volta a elevar a fasquia dos melhores eventos de electrónica em portugal, desta vez com plastikman, numa noite para a qual muitos se encontram já em contagem decrescente!

Plastikman Live 1.5
28 Outubro @ LX Factory
O Melhor Live-Act de Electrónica de 2010!


Plastikman, o icónico alter-ego de Richie Hawtin - um dos maiores DJ's do mundo, traz ao LX Factory uma performance "state of the art", em que a tecnologia ao serviço da música é elevada a um novo e ambicioso patamar. Trata-se seguramente do único live-act em que todos os componentes, da música à luz, passando pelo som, imagem e interacção em tempo real com o público, são controlados pelo artista.

Richie Hawtin é um visionário que, com a cumplicidade e talento da Derivative e sua equipa de produção, criou e foi aprimorando a Plastikman Live Experience ao longo da última década, atingindo em 2010 o reconhecimento mundial, com os leitores do portal de referência da música electrónica "Resident Advisor" a colocarem Plastikman no primeiro lugar do top de live-acts - num ano em que Plastikman arrebatou as plateias dos mais conceituados festivais como Coachella, Lowlands, Sonar, Creamfields ou Time Warp. O público, uma parte dinâmica do espectáculo (com o qual vai interagindo através da aplicação SYNK do iPhone que inclui um live chat e um feed de imagens, entre outros elementos), partilha com Plastikman o protagonismo na sua Live Experience. The future is now!

A Heart & Soul volta a elevar a fasquia dos melhores eventos de electrónica em Portugal, desta vez com Plastikman, numa noite para a qual muitos se encontram já em contagem decrescente!
 
Line Up

The Room:
Plastikman 1.5 Live Tour
Gaiser (Live Act)
Barem (DJ Set)
Ambivalent (DJ Set)
Expander
Freshkitos
John E
Analodjica
Henriq

Local Heroes:
WLA Garcia
ALIF
Manu
Cardia
Sam U
Glove
J.U.N.O.
Torrez

Horário:
Portas: 23H00
Encerramento: 07H00

Ver Video:
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Bilhetes já à Venda

Compra Antecipada (até 26 de Outubro): 25€
Compra nos dias 27 e 28 de Outubro: 30€

Sobre Nós

A paixão pela música e fotografia, conciliou para a criação deste site de fotojornalismo, feito com o total profissionalismo de quem pretende ajudar a criar uma página digna de quem procura notícias, fotos e vídeos dos melhores concertos em Portugal.

 

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19/06/2024

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